Capítulo 29

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Estamos no penúltimo capítulo, o próximo é  o último e depois vem 5 bônus. Depois desses 5 bônus nós vamos entrar na temporada do Macau,  vai ser postada aqui mesmo tudo junto.

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Capítulo – Eu e você.

― Papai papai! ― Macau chamou Pete, o ômega largou os papéis que lia e olhou para o filho ― Ó! ― amassou um papel, Pete respirou fundo ― Já!

― Dá aqui pro papai ― Pete pediu, Macau levou o papel amassado ao ômega, Pete desamassou e juntou todos os papéis colocando na mesinha perto do sofá, levantou e pegou o filho no colo ― Você quer brincar?

― Brincar ― disse agarrando o pescoço do pai.

― Do que nós vamos brincar? ― O ômega perguntou entrando no quarto do filho, Macau ainda não dormia ali direto, ele sempre acordava chorando e Vegas o trazia para o quarto, mas ele estava começando a se acostumar ― Você quer desenhar?

― Azul ― disse sendo colocado no chão, Pete pegou o papel que o pequeno usava para pintar e os lápis, sentou no chão e Macau sentou ao lado ― Azul ― disse pegando o amarelo ― Azul papai?

― Não, esse é o amarelo ― Pete disse.

― Amaelo ― repetiu e pegou o vermelho ― Vemeio.

― Muito bem, e esse aqui? ― mostrou o verde.

― Vede vede! ― gritou animado, o ômega sorriu.

― Faz um desenho bem bonito pro papai ― Pete pediu.

Pete poderia estar em casa resolvendo as coisas da matilha, mas ainda sim era como se fosse mais cansativo, porque ele tinha que olhar Macau, ele não queria pedir ajuda a senhora Pachara novamente, até porque a ômega agora ajudava o filho em relação aos gêmeos, Porsche já era perdido, cuidando dos filhos as coisas não melhoraram. Ele queria pedir ajuda da senhora Na, mas ela estava trabalhando e também não tinha a obrigação de olhar Macau enquanto ele trabalhava, não quando ele estava em casa, sobrava Big, e ele ajudava, três dias na semana enquanto estava livre pela manhã, ele pegava Macau e isso ajudava muito, mas havia semanas onde ele não conseguia ir buscar porque mudavam seu horário no trabalho, então no fim, Pete tinha que se virar em três em casa.

Ele trabalhava, arrumava e cuidava de Macau. E não era ruim cuidar do filho, ele tinha plena consciência que era sua obrigação porque ele quis tê-lo e tinha que cuidar dele, mas isso não queria dizer que ele não poderia falar que era cansativo, que às vezes o peso era tão grande que ele só queria chorar vendo o filho dormir. Macau estava para completar dois anos, havia dias em que acordava chato, irritado, querendo gritar e chorar por tudo, e havia dias onde ele estava mais calmo e obedecia, afinal era uma criança, ainda estava crescendo e aprendendo, Pete não o julgava, mas que era cansativo, era.

O ômega não poderia reclamar de Vegas, o alfa o ajudava nas outras coisas como sempre fez, ele fazia a comida, às vezes lavava as roupas, ele quem colocava Macau para dormir e acordava a noite quando o bebê chorava e ele sempre deixava claro que não queria ser agradecido por aquilo, porque ele e Pete estavam juntos e o seu papel era ajudar na casa e com Macau.

― Tá com soninho? ― Pete chamou o filho para seu colo, Macau sentou nas pernas do pai e abraçou o pescoço dele, o ômega o ajeitou e começou a balançar o corpo e dar batidinhas nas costas do filho ― Você vai dormir só um pouquinho ― cantarolou ― Pro papai conseguir trabalhar e depois que você acordar, o papai vai te dar de mamar ― riu baixinho ― O Macau vai ser um bom menino e vai deixar o papai trabalhar.

Pete continuou inventando aquela música até Macau pegar no sono, com um pouco de dificuldade sentindo uma dor na coluna, o ômega levantou e colocou Macau o berço, o bom do pequeno era que ele tinha um sono pesado no inicio, então ele não iria acordar mesmo com algum barulho por pelo menos uma hora e isso era tempo o suficiente para Pete terminar de ler os papéis dos conselheiros da matilha e depois tomar um banho.

Um bom pai  •vegaspete•Onde histórias criam vida. Descubra agora