Capítulo dez – Tentando.
Kinn explicou tudo a Pete, a ideia era que o ômega ajudasse Porsche com algumas coisas na matilha, como ir conversar com os moradores, receber algumas reclamações e coisas assim. Pete depois que o alfa saiu da casa começou a rir, porque era muito engraçado saber que estaria ajudando o melhor amigo.
O ômega estava arrumando a casa enquanto Macau dormia no chão da sala.
― Pete! ― o ômega ficou confuso e foi abrir a porta, Pat estava lá com uma cestinha ― Pran ficou doente de ontem pra hoje, pediu que eu viesse deixar isso aqui com você, parece que são frutas.
― O que ele tem? ― pegou a cestinha.
― Uma dor no corpo, a mãe dele acha que é resfriado porque ele foi tomar banho no largo e não se enxugou e veio no frio ― comentou e Pete assentiu ― Mas ele está bem, só que é melhor não sair de casa.
― Eu sei, desejo melhoras a ele.
― Está sendo difícil segurar ele em casa ― O alfa disse rindo.
― Eu imagino, aquele garoto não para, é um teimoso ― suspirou e sorriu pequeno ― Obrigado por ter trago a cesta, Pat.
― Até mais.
Pete entrou e deixou a cestinha no balcão, resmungou algo e decidiu ir acordar Macau, já estava quase na hora do almoço e ele precisava tomar um banho, e como o dia estava quente, não era bom apenas passar um pano molhado no bebê e sim dar um banho.
― Cadê o bebê do papai? ― Pete disse deitando do lado de Macau, passando a mão no rostinho dele ― Vamos acordar um pouquinho, amor? ― Macau resmungou fazendo um bico, mas abrindo os olhinhos ― Você quer brincar na pia, meu anjo? Vamos inaugurar a janela que o tio Pat fez pra você? ― Macau começou a piscar encarando o pai ― Vem com o papai.
O ômega pegou o filho no colo e o levou até o quarto, tirou a roupinha e a fralda, pegou a toalha e levou o filho para tomar banho. Seria a primeira vez que usariam o local que Pat construiu, Pete só lavava roupa lá e Macau tomava banho com o pai no chuveiro. Pete encheu a pia com água, molhou os pés de Macau, ele soltou um gritinho e o ômega riu.
― Você gosta de tomar banho, não é? ― molhou as perninhas dele e depois o pôs sentado na pia, segurou o filho com uma mão e abriu a janela ― Vamos irritar os vizinhos, filho.
[...]
Dia seguinte.
Pete estava com Macau no colo, ao seu lado estava Vegas carregando a bolsa do bebê. O ômega nem sabia porque o alfa estava o ajudando, mas simplesmente ele foi deixar um bolo que Prince fez e em seguida já tinha pegado a bolsa de Macau e falou que iria ajudar, Pete não negou, mas estava pensando nisso.
― Vegas, eu não estou me aproveitando de você ― afirmou e o alfa ficou confuso.
― Não entendi.
― Eu só quero que você saiba, que eu não estou me aproveitando de você e da sua ajuda ― falou.
― Eu sei disso ― sorriu ― Em nenhum momento você se aproveitou de mim ou algo assim, eu que gosto de te ajudar, até porque eu já me apeguei a esse serzinho.
― Queria dizer que ele não se apegou, mas é só sentir seu cheiro que ele começa a gritar ― Pete disse e parou na frente da casa da senhora Pachara, bateu na porta e a mulher abriu ― Bom dia, Son.
― Bom dia, Pete ― ela sorriu ― Então é a partir de hoje que esse neném vai ficar comigo?
― Se não for incomodar ― Pete suspirou ― Ainda não sei como vai ser trabalhar com o Porsche, então eu não tenho com quem deixar o Macau.
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Um bom pai •vegaspete•
Fiksi PenggemarPete era oficialmente um pai ômega solteiro naquela matilha, julgado e sendo tratado como a pior pessoa do mundo, o ômega ainda tinha que ouvir que não era um bom pai só por dizer que não gostava de acordar cedo e nem ficar tendo que escutar choros...