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Capítulo – Beijinhos.

Quando Macau entrou em casa ficou confuso com seus pais sentado na sala, tanto que não sabia se saía correndo de volta para a rua ou iria para seu quarto.

― O que eu fiz? ― perguntou.

― Não sei, você fez alguma coisa? ― Pete perguntou sorrindo ― Talvez enfiou a língua na boca do filho do líder da matilha.

― Ah não, quem disse?!

― O Pran, aquele que te ensinou a ser fofoqueiro ― Vegas disse ― Alguém viu vocês se beijando?

― Eu não sei pai, acho que não ― deu de ombros e sentou na poltrona ― Não é como se eu me importasse, estava fazendo algo bem melhor que ligar para alguém vendo.

― Assim filho, eu concordo, mas... Porchay é filho do líder e mesmo que Kinn e Porsche sejam nossos amigos, você pode ficar mal falado ― Vegas disse ― E eu não quero isso para você.

― Eu sei.

― Foi bom? ― Pete perguntou e Macau riu ― Foi bom!

― Do nada você decidiu beijar ele? ― o alfa perguntou.

― Quem disse que fui eu quem beijou?

― Porque nem você acreditaria que o Porchay teria coragem de te beijar ― Pete disse e Macau deu de ombros.

― A gente estava conversando aí acabou acontecendo, simples assim.

― Macau...

― Ok, talvez eu tenha dado uma coisinha e ele acabou querendo e foi ― disse rindo ― Eu nem sei o que falar, foi bom.

― Agora vão namorar e casar ― Vegas disse e olhou para o marido ― Porsche já saiu espalhando que está organizando o casamento do Porchay.

― Ele não é nem doido, meu filho ainda nem namora o filho dele!

― Mas ele já disse que pensou em tudo.

― Ah eu vou matar esse merda!

[...]

Porchay chegou em casa com um sorriso bem grande no rosto, se jogou no sofá e ficou ali olhando para o teto enquanto sorria, Pray sentindo a felicidade do irmão entrou na sala confusa, bateu na perna dele e sentou na mesinha.

― O que aconteceu? ― ela perguntou ansiosa ― Eu sinto muita felicidade vindo de você.

― Macau me beijou.

― Porra! ― ela gritou ― Puta que pariu!

― Meu Deus, o que foi? ― Porsche entrou na sala assustado ― O que aconteceu?

― Macau beijou o Porchay ― Pray disse olhando para o pai ômega ― Pai, eu vou chorar.

― Finalmente ― Porsche sorriu se aproximando e sentando perto da filha ― Esse sorriso besta na sua cara quer dizer que foi bom.

― Foi muito bom ― Porchay disse com o rosto vermelho e pôs as mãos no rosto ― Foi muito muito bom, eu sinto meu coração batendo mais forte, eu acho que vou morrer.

― Ah meu Deus, você é um alfa tão fofo, filho ― Porsche disse e abraçou Pray ― Eu tenho essa coisinha forte aqui e você um fofinho, quem diria que eu não me arrependeria de ter ficado com vocês.

― Se o senhor tivesse dado o Porchay pro tio Pete, seria incesto ele ficar com o Macau?

― Credo ― Porchay resmungou.

Um bom pai  •vegaspete•Onde histórias criam vida. Descubra agora