Se não fosse aquela noite

Talharim ao sugo

OI, como vocês estão? Espero que bem, eu me encontro tombada após a S2 de Warrior Nun

Enfim, mais um capítulo lindo e cheiroso para vocês. Esse tem música tema e condiz com uma fala da Valentina, espero que peguem a referência.

Vamos lá gente, vamos fazer essa história ser conhecida, divulguem para as conhecidas, as inimigas no Twitter e outras redes sociais.

Me sigam no Twitter, estou dando várias dicas de histórias sáficas por lá, meu user é Alexandrafanfic.

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Eu não sei o que deu em mim, mas eu não poderia deixar a Valentina sair daquela biblioteca, não sem provar mais um pouco dos lábios dela. Por anos eu não pensei nos seus beijos, ou quão macia e cheirosa é a sua pele, mas desde o nosso beijo em Abadia ela não saia da minha cabeça. E por mais que eu evitasse, por mais que me isolasse no meu escritório, eu não conseguia parar de pensar nela, eu não podia nem mesmo ler um livro sem repetir a mesma página várias vezes, pois quando percebia, estava pensando nela e passando por cima das palavras sem entender nada do que estava escrito.

Quando o beijo acaba, colo minha testa na dela e fecho meus olhos, apenas aproveitando o calor da sua pele e o ritmo da sua respiração que no momento estava um pouco ofegante. Sinto a leve pressão das suas mãos na minha cintura e queria que esse momento durasse para sempre. Abro meus olhos lentamente para encarar o verde dos olhos dela.

_ O que fazemos agora? _ perguntei confusa.

_ Por mim iriamos para a sacada, tomar esse vinho_ ela olha para garrafa no chão_ e continuar o que começamos aqui.

_ Não é tão simples Valentina.

_ Mas também não precisa ser tão complicado. Por favor, não começa a me evitar novamente, tenho passado um inferno esses dias, até as nossas discussões são melhores que esse silêncio que você estabeleceu entre nós.

_ Eu não sei o que fazer_ desabafo_ passei os últimos anos mantendo controle total sobre a minha vida, eu decidi quem poderia ou não se aproximar, com quem ter um relacionamento, até o momento de terminar e agora eu simplesmente não sei o próximo passo.

Ela segurou meu rosto com as duas mãos e eu mergulhei novamente no verde.

_ Sentimentos não podem ser controlados Meila, não é assim que funciona. Não tem como desliga-los de uma hora para outra e você pode até enterrar lá no fundo, então aparece uma proposta de emprego, no internato onde viveu alguns dos seus melhores anos e você pensa "ok, ela não deve estar mais lá, ela não queria administrar o lugar", mas ao voltar, ao ver ela, aqueles sentimentos guardados simplesmente voltam, voltam com tudo e o peso disso é sufocante, é como se alguém estivesse sentado no seu peito, mas também é como se sentir viva de novo. É como a empolgação de fazer algo a primeira vez e você só quer mais disso, a cada dia, a cada discussão, a cada flerte entrelinhas...eu não sei mais como ficar sem você depois de te encontrar de novo.

Uma lágrima rola pelo meu rosto e trato de limpa-la.

_ Eu deveria estar pedindo desculpas, desculpa por acabar com a sua vida, eu juro que eu não queria Valentina!

_ Ei_ ela novamente fixa seus olhos nos meus_ você não acabou com a minha vida, eu estou aqui e eu só peço uma chance para nós. Eu sei que podemos fazer isso se tentarmos.

_ Eu preciso de um tempo, para pensar em tudo, para entender meus sentimentos_ aproximei a minha boca do ouvido dela_ mas eu não vou mais te evitar.

Novamente meus lábios vão de encontro aos seus, minha língua invade a sua boca e posso sentir a pressão das suas mãos na minha cintura aumentarem. Finalizo o beijo dando uma mordidinha no seu lábio inferior.