Se não fosse aquela noite

Aguçando todos os sentidos

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Vou estabelecer uma meta de pelo menos 50 comentários e 100 votos para que eu volte com o próximo.

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Acordei com o barulho infernal do despertador dela. Uma música clássica tocando no celular de forma estridente. Desliguei o alarme do celular, mas não consegui mais dormir. Sinto muito Beethoven, mas eu odeio qualquer som que me acorde de um sono gostoso.

E por falar nisso Meila estava uma delícia dormindo. Sua franja longa caindo por seu rosto, suas expressões relaxadas...O lençol cobria apenas sua bunda, deixando todo o resto a amostra. Ela estava deitada de lado, o que me dava uma visão privilegiada dos seus seios, o enorme volume, junto com os mamilos durinhos me fizeram salivar. É incrível como eu não consigo me acostumar com a beleza dela, com o quanto ela é sexy. Eu sempre me pego olhando pra ela admirada e quando ela percebe sempre lança uma piadinha, algo pra me irritar, é a nossa dinâmica.

_ Se você tirar uma foto, vai durar mais.

Ela permanecia com os olhos fechados, mas aos poucos um sorrisinho irônico se formou no canto dos seus lábios e eu inflei o peito, me preparando pra dar uma resposta.

_Você diz isso, mas por dentro você ama acordar, olhar pra o lado e me ver.

_É como se eu estivesse em um filme.

_Uma comédia romântica?

_Não. Aqueles de suspense, que a protagonista acorda com o assassino pronto pra matá-la.

Eu tive que me segurar pra não rir. Sério, é evidente que uma boa noite de sexo melhora muito o humor dessa mulher.

_ Bom saber disso senhorita Bernal, sendo assim, melhor que eu não olhe pra você.

Virei de costas, ainda tentando me conter pra não cair na gargalhada. Permaneci alguns segundos nessa posição, tentando não me mexer muito.

_ Valentina...não é possível que você tenha levado isso a sério. Foi só..._ela tocou meu braço _ foi uma brincadeira, algo pra te irritar, mas não irritar de verdade.

Meila me envolveu em seus braços, formando uma conchinha. Seu braço envolta da minha cintura, sua mão me segurando firme, o som da sua respiração, tudo isso aquecia meu peito. Ainda em seus braços eu girei o corpo e a encarei. Verdes perdidos nos castanhos, seus lábios entre abertos, sua expressão indicando espera, pois era isso que ela estava fazendo, esperando que eu desse o próximo passo. E eu sorri, antes de beija-la, antes que minhas mãos fossem até a sua nuca, puxando-a contra mim, aprofundando o nosso beijo, amenizando minha eterna sede por ela.

_Pensei que estava brava comigo.

_Não sei se você já conseguiu perceber, mas eu sou completamente rendida por você Meila, é preciso mais do que uma simples implicância pra me fazer ficar brava com você.

_ Que bom porque eu posso ser sarcástica, quando quero.

_Também teimosa, atrevida e não admite quando está errada. Só listando por alto.

_Depois disso é melhor eu ir me vestir.

E ela saiu puxando o lençol da cama para se cobrir, logo depois fechou a porta do banheiro com uma batida forte.

_Meila, era brincadeira! _ massageei a testa_ Inferno de mulher _ disse baixinho pra ela não me ouvir_ O pior é que eu amo essa surtada.

Ri comigo mesma e peguei seu travesseiro pra sentir um pouco mais do seu cheiro. Acabei dormindo um pouco mais.