Capítulo 11

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Desperto lentamente e sinto que alguma coisa está diferente essa manhã

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Desperto lentamente e sinto que alguma coisa está diferente essa manhã. Um calor aconchegante encobre meu corpo como se fosse um casulo seguro.

Suspirando, tento voltar a dormir, mas de repente o tal casulo se mexe e resmunga baixinho, me deixando em alerta total.

Que merda eu fiz na noite passada!?

Conto até dez e só então me viro lentamente, dando de cara com um rosto coberto por uma barba e uma boca que não deveria conhecer, mas que com apenas uma ligeira olhada já deixa meu coração disparado.

O que esse homem está fazendo aqui pelo amor de Deus!?

Só então flashes da madruga voltam com força, fazendo minha cabeça pirar. Fecho meus olhos revivendo tudo o que aconteceu, seus beijos, suas mãos passeando pelo meu corpo, o prazer devastador que ele despertou em meu corpo. A maneira que ele tomou meu corpo para si, o transformando em massinha de modelar, foi algo notório e impactante.

Play resmunga mais uma vez, me fazendo despertar do transe no qual estava perdida. Lentamente escorrego da cama, caindo de joelhos no chão acarpetado e engatinhando, sigo diretamente para o banheiro, me trancando rapidamente.

Não estou pronta para enfrentar as consequências da noite prazerosa que vivi, não estou pronta para olhar em seu rosto, para assistir seu sorriso safado e seu olhar faminto.

Abro lentamente a porta e corro rapidamente até minha mala, agarrando-a e levando-a comigo para o banheiro. Tomo uma ducha rápida, visto um biquíni, uma saída de praia, voltando para o quarto e agarrando minha carteira, celular e meus óculos de sol e só então saio porta afora, como se estivesse fugindo de alguma coisa.

O que não deixa de ser verdade, não é mesmo?

No restaurante do hotel, peço um expresso duplo e limpo minha cabeça enquanto a cafeína entra no meu sistema, despertando todos os neurônios, que estavam adormecidos e escondidos com o impacto do que aconteceu na madrugada.

— Uau, a noite deve ter sido boa hein? — Caio aparece vestindo uma bermuda de praia e um sorriso.

Um lindo e devasso sorriso.

— Nem te conto! Estou tão fodida da vida toda, porra! — Digo, sentindo o desespero tomar conta.

— Vamos lá. Bora pra piscina Alicia, se for me contar o que aconteceu com você e o badboy tatuado, preciso pelo menos ver algumas gatinha usando biquíni! — Ele diz e simplesmente saí carregando minha xícara de café com ele.

No caminho ele pede alguma coisa para o garçom e depois me leva para uma mesa afastada, mas que ainda têm uma ampla visão da piscina.

— Pronto, agora me conte o que rolou. Já deixo claro que não quero ouvir os detalhes promíscuos da sua noite. Só me diga se rolou sexo. Rolou?

— O que mais rolou foi sexo, nem sei como estou conseguindo andar hoje. — Digo e caio na gargalhada com o olhar horrorizado que ele me deu.

Então conto tudo o que aconteceu entre mim e Play na madrugada. Caio se mostrou ser um bom ouvinte e um amigo melhor ainda. Foi tão fácil me abrir com ele quando nos reencontramos depois do pedágio. Ele é aquele tipo de garoto festeiro por fora, mas um puta homem por dentro. Caio brinca, faz palhaçada, mas quando tem que falar sério ele se transforma em outra pessoa.

Vadia modo OnOnde histórias criam vida. Descubra agora