Capítulo 20

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Me sinto por um fio

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Me sinto por um fio... um fio bem fino é o que está segurando minha raiva e eu não sei o que acontecerá quando ele se romper.

Sou o avesso da Fiona, princesa do Shrek, ela é toda grossa, sem tato e educação quando está na sua versão ogra, mas quando está na sua versão princesa ela é graciosa, gentil e todas as merdas dos contos de fadas.

Eu sou arrogante no meu modo ogra, mas sou carinhosa, devota a minha família, sou uma ogra de corações e flores, mas quando estou no meu modo princesa Reed... eu acabo com a sua vida com um sorriso no rosto. Meu lado mais sombrio, que só aparece quando alguém que eu amo está em perigo, também faz parte do meu lado princesa.

Sou extremamente perigosa na minha versão mais delicada.

A diferença entre as outras vezes para agora, é que meu ciúmes está despertando esse meu lado e tudo o que eu quero e socar alguém até que eu volte a ser como eu sou: fria, tranquila.

Você deve estar pensando: ela está com ciúmes porque está apaixonada pelo tatuado! Então devo dizer que se você pensou isso, está redondamente enganada. Eu não o amo, não estou apaixonada e não estou dizendo isso da boca para fora.

Gosto dele, de como ele me faz sentir, sinto sua falta, mas não por ama-lo e sim por ele conseguir me entender como eu sou realmente. Adoro estar com ele, gosto de como somos entre quatro paredes, mas não é amor.

Meu celular toca me tirando do meu desvaneio.

— Ei Ursão!

— Menininha, por que não está em casa ainda? — Ele pergunta preocupado e só então me dou conta que já passou da meia noite.

— Desculpa papai, fiquei trabalhando até agora. Fui jantar com a Gaia e voltei para o escritório e me perdi no tempo. Mas não se preocupe, vou arrumar minhas coisas e já estou indo embora.

— Preciso colocar aquela maluca para trabalhar novamente? Sua mãe está sobrecarregando minha menina e eu não gosto disso! — Ele diz chateado e me faz rir baixinho.

— O que o senhor quer é que ela o deixe em paz e pare de fazer o senhor passar vergonha.

— Isso também. — Ele confessa. — Quer que eu vá te buscar menininha?

— Não precisa pai, o tio Vidinha intensificou a segurança depois de descobrir que estou ficando até mais tarde no escritório. É só eu chamar um dos seguranças e eles vão me acompanhar até o carro.

— Tudo bem, venha direto para casa. — Ele diz e depois se despede e desliga.

Arrumo minha mesa, guardo minhas coisas na maleta, preparo minha bolsa, mas paro quando ouço passos ecoarem pelo corredor vazio. Um frio arrepio percorre minha espinha, mas logo um sorriso ardiloso dá lugar ao medo.

Uma chance de colocar meu estresse para fora!

Seja quem for o invasor, ele sairá daqui arrependido de tentar alguma coisa com uma mocinha indefesa, que é claro que eu não sou.

Vadia modo OnOnde histórias criam vida. Descubra agora