Capítulo 18

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Ando pelo meu escritório, apreciando o som dos meus saltos no piso enquanto ando de um lado para o outro, analisando os projetos que a equipe fez e que precisam da minha aprovação

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Ando pelo meu escritório, apreciando o som dos meus saltos no piso enquanto ando de um lado para o outro, analisando os projetos que a equipe fez e que precisam da minha aprovação.

Clic, clac, clic, clac, clic, clac.

Esse barulho me ajuda a focar no que eu preciso no momento, se eu parar por segundos sequer, minha mente traiçoeira voa para um certo tatuado que anda povoando meus pensamentos com sua mania de se fechar e me afastar.

Nunca sei o que irei receber do Play quando o encontro; as vezes encontro um homem completamente intenso e louco para me arrastar para qualquer lugar onde possamos ficar sozinhos. Em outras, encontro um homem totalmente frio, com seu olhar gelado e um sorriso indiferente.

Depois daquele dia, onde eles foram a caça do Gigio, as coisas ficaram meio estranhas. Nada muito sério, talvez até seja coisa da minha cabeça, mas sinto que ele está se afastando aos poucos. Sempre que pergunto, ele muda de assunto ou começa a me beijar, pois sabe que seus beijos me deixam idiota.

Meu celular toca me tirando dos pensamentos traiçoeiros.

— Alô?

— Ei gêmea boa, está muito ocupada? — Gaia pergunta, mal me cumprimentando.

— Estou analisando um projetos, por quê?

— Mamãe botou no seu rabo sem vaselina, né? — Ela diz rindo. — Cheguei mais cedo de uma sessão, queria ver se quer comer alguma coisa mais tarde, talvez uma bebida e alguns petiscos. O que acha?

— Passa aqui. Tenho um encontro com o tio Don e depois estou livre. Qualquer coisa eu posso voltar depois do jantar e terminar de analisar os projetos.

— Fechado, também tenho que entregar um contrato pro tio Anjinho. Nos vemos em vinte minutos. — E com isso ela desliga na minha cara sem ao menos se despedir.

Balançando a cabeça, recolho os projetos e os guardo nas suas respectivas pastas, depois pego o contrato que irei entregar para o meu tio, meu celular e saio da sala.

— Lara, estou indo até o escritório do meu tio levar esse contrato para análise. Se receber alguma ligação importante e que você ache que deve me passar, estarei com o meu celular.

— Tudo bem, pode deixar que eu tomo conta de tudo por aqui. — Ela diz com um sorriso sincero. — Dona Alicia...

— Só Alicia, Lara.

— Ok. Alicia, sobre o que a Sula falou no outro dia...

— Sula? — Pergunto, tentando buscar na mente o rosto dessa pessoa. — Não lembro. Que dia?

— Deixa para lá, em um outro dia nós conversamos sobre isso. — Lara diz sem graça.

Dando de ombros, caminho até o elevador e sigo para o escritório do meu tio.

Vadia modo OnOnde histórias criam vida. Descubra agora