Capítulo 21

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Passei no galpão para pegar um lanche para nós e agora estamos sentados na cozinha do meu apartamento que divido com o Arian, que ficou trabalhando no meu lugar e dando atenção para a porra da minha irmã

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Passei no galpão para pegar um lanche para nós e agora estamos sentados na cozinha do meu apartamento que divido com o Arian, que ficou trabalhando no meu lugar e dando atenção para a porra da minha irmã.

Custo a acreditar que a Areta colocou minha irmãzinha na posição de sottocapo! Uma das posições mais importantes dentro da máfia, uma posição que nunca foi ocupada por uma mulher antes desde que eu me lembro.

Balanço a cabeça em negação e presto atenção na mulher que está sentada na minha frente, se acabando em um enorme lanche gorduroso e roubando as batatas fritas que seriam minhas.

— Está rindo de que? — Ela pergunta com a boca cheia.

— Que a cara é de princesa, mas a fome de pedreiro. — Falo e ela acaba se engasgando enquanto eu me acabo de rir com sua cara de horror. — Eu gosto de vê-la comendo, é melhor do que ficar comendo mato para manter o corpo.

— Quem gosta de mato é égua, eu gosto de comer bem. Porém, não conte para Peixinha que estou comendo isso ou eu nunca verei fim na sua falação. — Ela avisa e revira s olhos quando sorrio do seu medinho da irmã. — Acho que você tem algo para me contar.

Apenas aceno que sim, mas continuo calado, não por não querer contar, mas por não saber por onde começar. Ela respira fundo e solta o ar rapidamente, bufando contrariada.

— Por mais que eu adore fazer sexo com você, devo te dizer que sexo não conserta as coisas, ele apenas abafa, empurra para debaixo do tapete, mas o problema ainda estará lá.

— Não uso sexo para desconversar, Alicia.

— Usa sim, mas você é quem tem que enxergar isso. Porém, agora que já percebi isso, não vou facilitar as coisas Play. Não sou um brinquedo, mesmo não acreditando, eu tenho sentimentos e me magoo, mesmo querendo posar de vadia má. — Ela diz séria. — Toda vez que tento te confrontar você me empurra no primeiro lugar plano e me fode sem enxergar o amanhã. É gostoso, confesso, mas isso perderá o efeito em breve.

— Não sei por onde começar, é muita sujeira para desbravar em tão pouco tempo.

— Ok, eu entendo. Vamos começar por quem era aquela mulher linda de mais cedo. E antes que comece a falar que estou com ciúmes, eu não estou.

— Tudo bem se quer acreditar nisso. — Falo tentando esconder o sorriso ou ela é bem capaz de me esganar. — Aquela mulher se chama Franshesca, e ela é minha irmã gêmea.

Ela acaba engasgando, me fazendo correr para o seu lado e socorre-la.

— Ir... irmã gêmea?! Eu nem sabia que você tinha parentes, quanto mais que tinha uma irmã gêmea, porra!

— Ninguém sabe... quer dizer, o Dante e o Arian sabem sobre ela, pois crescemos juntos, todos nós. — Confesso e ela me olha intrigada. — Você sabe que somos filhos da máfia, não sabe?

Vadia modo OnOnde histórias criam vida. Descubra agora