Capítulo 12

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Abro meus olhos assim que a porta se fecha atrás da gatinha fujona

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Abro meus olhos assim que a porta se fecha atrás da gatinha fujona.

Claro que eu sabia que Alicia iria fugir, não é o que ela faz sempre? Um bom jogador sabe em que campo está jogando, sabe todas as dificuldades que irá passar para conseguir a vitória ou até um jogo satisfatório.

Alicia é o tipo de mulher que está se descobrindo e ainda vai demorar um pouco até que ela consiga descascar todas as camadas que esconde sua verdadeira personalidade. Dizem que o fruto nunca cai longe da árvore, e essa é mais pura verdade.

Ela é filha de uma das mulheres mais fodas que eu já conheci, fora que tem um pai do caralho e com um gênio forte para cacete, sem falar da avó, que com toda certeza do mundo tem um parafuso solto naquela cabeça maluca.

Dá mais velha até a mais nova, todas carregam uma personalidade forte e uma teimosia ferrenha, então é impossível que ela seja tão certinha como ela demonstra ser. Tira pelo fato dela agredir um marmanjo maior e mais forte que ela, só isso quer dizer muito de quem ela é.

Levanto da cama e caminho nu para o banheiro, bolando em minha cabeça uma maneira de fazê-la parar de fugir das coisas só por serem intensas.

Ontem, em meus braços, foi uma mulher completamente diferente da princesinha que conheci. A mulher de ontem foi a mesma que conheci na primeira vez; uma mulher intensa, ardente, fogosa e que não espera por ninguém.

E tenho certeza que essa é a verdadeira Alicia D'Ávila... a princesinha que esconde uma vilã pecaminosamente deliciosa dentro de si, e que terei certeza de fazê-la minha.

Depois de um banho, passo em meu quarto, troco de roupa rapidamente e munido dos meus óculos escuros, vou atrás da princesa fujona. Olho no restaurante, no hall de entrada e nada da garota, então decido dar uma conferida na área da piscina e é onde a encontro, mas não sozinha.

Serro meus punhos e marcho até onde ela está. Não sei se ele sabe quem eu sou, mas quando me viu soltou um sorrisinho idiota e jogou uma das piores cantadas que já ouvi.

— E se eu tenta-se mais uma vez? Eu lavo, seco, cozinho... olha esse tanquinho! Sou mil e uma utilidade gatinha, comigo, é satisfação garantida... e aí, topa? — O idiota diz com um sorriso no rosto.

— Essa resposta até eu quero saber. — Digo, pegando-a de surpresa. — Então gatinha, não vai responder ao mil e uma utilidades ali?

— Play... — Ela diz horrorizada.

— Quem é ele gatinha? — O infeliz pergunta olhando para mim.

— Alguém que você não quer conhecer. — Digo e me aproximo do seu ouvido e falo baixinho, só para ele escutar. — Se continuar com essa coisa de gatinha, vou te fazer miar feito um gato atropelado e vai por mim, vai doer como se tivesse sido. Fui claro?

Bato em suas costas e o vejo engolir em seco e isso me faz sorrir.

— Então gatinha, não vai responder o seu amiguinho aqui? — Pergunto, olhando fixamente para ela.

Vadia modo OnOnde histórias criam vida. Descubra agora