Capítulo 14

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A viagem de volta foi tranquila, passamos a maior parte rindo ou falando merda

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A viagem de volta foi tranquila, passamos a maior parte rindo ou falando merda. Principalmente sobre as loucuras dos meus primos juntos.

Porém, quando chegamos aos limites de Campinas, meu coração foi batendo mais rápido, minhas mãos suavam, minha perna pulando em um ritmo frenético, tudo isso por estar chegando em casa e ter a tão temida conversa com meu pai.

— Vai dar tudo certo Princesa. — Play diz, me vendo ficar cada segundo mais ansiosa. — Basta ser sincera com ele. Seu pai não é nenhum bicho de sete cabeças, a essa altura ele já sabe onde errou e como errou.

— Eu sei disso...meu coração sabe disso, mas minha cabeça as vezes esquece. Eu cresci com uma regra em minha cabeça e ela era; nunca decepcionar meus pais. E eu sei que eu fiz isso, eu sei que machuquei meu pai.

— E ele também te machucou, Alicia. Basta sentar e ser sincera com ele, ouvi-lo e fazer com que ele te ouça também. Dialogo vocês tem para que isso aconteça.

Olho pela janela e vejo o carro passando pela entrada do nosso condomínio e em poucos segundos ele estaciona o carro em frente a casa dos meus pais. Ficamos no mais absoluto silencio até que ele toma a dianteira e sai do carro para pegar nossa bagagem.

Respiro fundo e sigo o seu exemplo. Ele me entrega sua mochila para segurar enquanto ele agarra minha mala e uma mochila enorme com as coisas que comprei nesses dias.

— Como você vai embora? Quer levar meu carro e depois eu pego? — Pergunto meio sem jeito.

— Não precisa. Vou até a casa do Dante e ele me leva embora, tenho quase certeza que ele me fará trabalhar um pouco hoje e também preciso me inteirar do que aconteceu na minha ausência.

Ele joga minha mochila em suas costas, agarra minha mãe e sai me puxando como se eu fosse uma mala, assim como ele faz com a minha. Acho que ele percebeu que eu estava relutante em entrar em casa e me afastar dele. Ele sobe os poucos degraus da entrada e deixa minha mala e minha mochila encostada na porta e se vira para mim, me puxando para os seus braços enquanto me observa.

— Eu sei que você está ansiosa, com medo, mas vai dar tudo certo. E se não der, basta me ligar e virei ao seu socorro e se der certo, mas tarde a gente se fala, ok? — Suas mãos acariciam meu rosto e eu tenho que fazer uma força sobre humana para não fechar meus olhos e me inclinar contra ele, pedindo mais um pouco de carinho.

Deus, quão patética estou parecendo agora?

— Ok. Nos falamos mais tarde. — Digo rapidamente, saindo dos seus braços e ouvindo os palavrões que ele solta baixinho.

— Juro, seu eu não soubesse que seu pai me mataria, eu foderia você contra essa porta! — Ele exclama revoltado, me puxando contra ele e tomando minha boca em um beijo punitivo que termina do mesmo jeito que começou: rápido e de surpresa. — Você não vai me afastar, porra! Agora seja uma boa menina e entre antes que eu perca a cabeça.

Vadia modo OnOnde histórias criam vida. Descubra agora