Os olhos azuis cravaram nas fotos espalhadas pela sala, sorrisos e mais sorrisos registro de momentos felizes da família Herrera.
Ao tentar se aproximar das fotos, a cadeira não saía do lugar.
Levante dessa cadeira Anahí!!
Ao ouvir a voz Any olha em volta, e só então percebeu que a sala de sua casa estava totalmente diferente. A sala parecia abandonada e cheia de teias de aranha.
Any: quem está aí?
E mais uma vez Any tenta mover a cadeira, mas sem susseso.
Eu já falei pra você levantar dessa cadeira!
Seu coração estava acelerado e um medo terrível tomou conta dela.
Desde quando se tornou tão covarde? Eu mal te reconheço! Nem de longe parece aquela mulher forte e destemida de tempos atrás, estou com muita vergonha agora!!
Quando Any olha para a entrada da sala, se depara com uma figura parada ao lado do velho piano.
A mulher aparentava ter por volta de 50 anos, os cabelos presos em um coque bagunçado, alguns fios brancos misturado com os cabelos loiros e ressecados, o rosto com algumas rugas e olheiras profundas, um vestido preto e longo cobria todo o seu corpo.
Any: Quem é você?
Ela levanta a cabeça encarando Anahí.
Tem certeza que não sabe?
Pela primeira vez as duas se encaram, olho no olho, Any totalmente estática.
Any: você...sou eu, mas como?
Any encara sua versão mais velha, afinal oque estava acontecendo? Estaria ela delirando?
Sua versão mais velha parecia triste e muito amargurada.
Any: oque aconteceu com você? Digo comigo?
A versão mais velha de Any a encara com amargura.
Eu já mandei você se lavantar Anahí, não me faça ir até você e te arrancar a força dessa cadeira!!
Any: já falei que não consigo!
Pare Anahí, será que você não vê que assim está magoando todos aqueles que te amam? Você está agindo feito uma garota mimada, tínhamos a felicidade em nossas mãos e por teimosia e orgulho bobo perdemos tudo
A voz dela saía carregada, cheia de dor e culpa.
Perdemos todos oque amávamos, se eu pudesse voltar no tempo certamente teria feito tudo diferente e hoje estaria feliz com os amores da minha vida
Seu olhar triste e gélido estavam perdidos.
Any: não tenho culpa de estar presa nessa cadeira
Claro que tem, deveria se esforçar!
Any: eu estou tentando
Não, não está, e nós sabemos disso!
Ela se aproxima da cadeira, segura o braço de Anahí e a arranca da cadeira, a fazendo ficar de pé.
Ouça pare de se vitimizar, seja forte, lute pelo seu casamento e pela sua família, não venha dizer que não sei oque estou falando, porque eu sei
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Em Nome do Amor 2° Temporada
RomanceAny e Poncho provaram por A + B que o amor quando verdadeiro vence qualquer obstáculo. Ainda mais apaixonados nosso querido casal esta de volta, e juntos terão que enfrentar traumas do passado, a pergunta que não quer calar, será que o amor deles re...