Três meses depois

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Hayley ofegou surpresa devido ao gel gelado em sua barriga, seus olhos foram para o filho ao seu lado

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Hayley ofegou surpresa devido ao gel gelado em sua barriga, seus olhos foram para o filho ao seu lado. Dick olhava fixamente para a tela onde lhe disseram que apareceria seu irmão ou irmã, ele estava ansioso e curioso.

--- Uau. - murmurou à médica surpresa.

--- Oque houve doutora?.- perguntou Hay receosa e sentindo-se angustiada.

--- Parabéns senhorita Lawrence, parece que você terá gêmeos. - contou a médica sorrindo largamente.

--- Gêmeos. - repetiu Dick inclinando a cabeça com curiosidade.

Hayley sentiu seu coração bater fortemente contra suas costelas, parecia que o mesmo queria sair pela boca.

--- Isso significa, que o senhor terá dois irmãozinhos. - explicou à doutora  olhando carinhosamente para o menino.

--- Eba.- gritou Dick pulando e rindo, tirando sua mãe de transe.

--- Gêmeos, doutora?.- perguntou Hayley olhando para a tela, um sorriso brilhante logo surgiu em seu rosto.

--- Sim, parabéns mamãe. - disse ela olhando entre a mãe e filho. --- E Hayley, pode me chamar de Carmen. - pediu ela suavemente enquando piscava na direção de Hay.

--- Hmm, ok.- murmurou Hay um pouco sem graça. --- Já podemos ver se será meninos ou meninas ou ambos?.- perguntou a loira nervosa e ansiosa.

--- Sim, vamos ver.- resmungou Carmen sorrindo levemente, após mudar o aparelho de lugar várias vezes ela soltou um suspiro. --- Parece que eles não querem que você saiba ainda, Hayley. - disse ela olhando de relance para a mãe e filho.

--- Ah.- resmungou Dick um pouco chateado.

--- Não se preocupe, ainda terão muitas consultas antes deles nascerem.- disse a médica tentando levantar o animo do menino.

--- A doutora... digo a senhorita Carmen tem razão, Dick. - disse Hay segurando a mão do filho com ternura. --- A próxima consulta logo será em duas semanas, até lá seus irmãos estaram menos teimosos.- brincou ela apertando levemente as bochechas do menino.

Ele assentiu levemente e beijou a bochecha da mãe.

--- Bom, então eu vejo vocês na daqui duas semanas. - disse Carmen sem deixar escapar um desanimo em sua voz, enquando entregava um papel para Hay limpar o gel.

--- Obrigada. - sussurou Hayley, seus pensamentos foram para o Wayne por um momento, mas ela logo os reprimiu.

--- Aqui, tirei algumas fotos do ultrassom. - disse Carmen entregando à Hayley. --- Algumas mães gostam de guardar de recordação. - explicou ela sorrindo levemente.

--- Obrigada, eu havia esquecido te lhe pedir.- admitiu Hayley nervosamente.

--- Aposto que o pai dos bebês vai ficar  feliz por vê-los. - disse Carmen com à voz baixa.

--- Hmm, eu... ele não vai vê-los infelizmente. - disse Hayley desviando o olhar, baixando sua camisa e levantando-se da maca.

--- Oh, eu sinto muito.- desculpou-se Carmen tristemente.

--- Não, ele não morreu... ele só... me deixou. - contou Hayley envergolhada.

Dick observou à interação das duas com um biquinho, ele não queria ver sua mãe sofrer novamente, então ele impediria que isso ocorresse de novo.

--- Mamãe, vamos. - disse ele segurando sua mão e sorrindo inocente. --- Você prometeu comprar um sorvete.- lembrou ele animado.

--- Claro.- concordou Hayley. --- Até mais dout... Carmen.- disse ela passando pela mesma e caminhando até a porta.

--- Até Hayley. - ela ouviu a voz baixa de Carmen antes de sair para fora com um Dick animado.

Hayley observou de longe o filho esperar na fila do carinho de sorvete, seus olhos vagavam para o céu azul e limpo de Metrópolis

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Hayley observou de longe o filho esperar na fila do carinho de sorvete, seus olhos vagavam para o céu azul e limpo de Metrópolis. Ela gostava da cidade, mas não conseguia se desvincular de Gotham, mesmo após tantas tragédias naquela cidade sombria e sempre nublada seja por chuva ou poluição.

A casa da família Lawrence ficava entre à divisa das duas cidades, oque facilitava para ela em questão de trabalho nas Waynes Interprises, a escola do filho e o hospital de Metrópolis. Ela não queria que à emprensa de Gotham City soubessem de sua atual situação, ou melhor ela não queria que Bruce soubesse. Pelo menos não pela emprensa, então se consultar em Metrópolis pareceu ser o melhor a se fazer.

Alfred à visita sempre que podia, e revezava entre cuidar do filho depressivo e ferido e à filha grávida e netos.  Desde aquele dia, Hayley não pode deixar de sentir-se um pouco vazia e perdida, mas negou qualquer sentimento ruim e autodestrutivo, ela tinha motivos fortes para continuar sua vida e não deixar nada derruba-lá, e estes eram agora um menino inteligente e energético e duas criaturinhas que ela ainda não conhecia.  Mais sabia que já os amava imensamente, e este amor por seus três filhos quase não cabia dentro de si.
Sentia medo, nunca cuidará de bebês, mas aprenderia como quando cuidou de Dick, e daria seu melhor todos os dias para ser uma mãe melhor do que Samantha jamais foi.

   Grande Amor  // BatmanOnde histórias criam vida. Descubra agora