Damian Fred & Rachel Martha

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Respire.... faça força... Essas eram as palavras do médico para a Hayley, então mais uma contração e à dor dilacerante... seu grito ecoando pela sala seguido por um choro alto e agudo.... o mundo parou para que ela pudesse abraçar seu bebê.
Naquele momento, a jovem mulher pode esquecer todos os problemas e ser a mulher mais feliz do mundo.

Ela não pode deixar de se perguntar oque sua mãe sentiu quando ela veio ao mundo?.... Bom, talvez ela nunca saberia.
Já que Samantha decidiu não ama-lá.... Não ser mais sua mãe, e essa verdade lhe machucava a anos... um espinho em seu coração e um veneno em sua mente.

No entanto ela não pode ignorar a dor alucinante que voltava, enquando as enfermeiras tiraram de seus braços seu filho, os gritos começaram novamente, até que um choro algo e baixo foi ouvido.
  Carmem lhe entregou sua filha, enrolada somente em um pano fino e cheia de sangue enquando chorava o máximo que podia.

Hayley sorriu antes de adormecer devido ao cansaço, um sorriso nunca deixou seus lábios mesmo durante seu sono.

Ela acordou confusa e a primeira coisa que faz foi tocar sua barriga sobe a camisola rosa de hospital  verificando, não havia mais seus bebês ali, um pânico a preencheu mais logo se foi ao ver dois berçários ao lado de sua cama, seus filhos dormia...

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Ela acordou confusa e a primeira coisa que faz foi tocar sua barriga sobe a camisola rosa de hospital  verificando, não havia mais seus bebês ali, um pânico a preencheu mais logo se foi ao ver dois berçários ao lado de sua cama, seus filhos dormiam como anjinhos que eram.
--- Hayley. - escuto a voz familiar de Alfred ao passar pela porta do quarto, segurando uma bolsa enorme junto a dois ursinhos de pelúcia.

--- Oi Al.- diz Hayley em um tom de voz baixo, com medo de qualquer barulho incomodar seus filhos.

--- Oh, como está?.- perguntou ele olhando entre ela e os dois bebês.

--- Estou bem.- respondeu Hayley engolindo o nó em sua garganta, agora ela não precisava mais sentir-se sozinha, Alfred estava aqui.

Mais a verdade é que ela queria ele também, ela sonhou durante meses com ele segurando seus filhos nos braços, brincando com eles no jardim da mansão Wayne. 
A realidade era dura e amarga, apesar de tudo ela amava Bruce e adoraria ver ele com Rachel e Damian. 

Hayley estava tão alheia que nem percebeu a enfermeira entrando no quarto dizendo que os bebês precisavam ser amamentados.

Damian que já tinha acordado foi colocado nos braços da mãe, enquando amamentava seu filho, Hayley percebeu o quanto ele se parecia com o pai. Seus cabelos escuros e os olhinhos azuis, observavam a mãe, sua pequena mão se enrolou no polegar de Hay e ele fechou os olhos se entregando ao sono.

--- Alfred.- chamou Hayley, fazendo o senhor que estava sentado na poltrona tagarelando sobre todas as coisas que trouxe na bolsa, parar e se virar para encarar a mulher.

--- Sim?.- indagou ele incerto olhando com ternura para a filha adotiva com o neto no colo.

--- Quer segura-ló?.- perguntou Hay, vendo ele sorrir alegre e acenar.

Após paga-ló nos braços Alfred caminhou lentamente pelo quarto enquando cantava uma música em francês ao pequeno.
A enfermeira colocou Rachel em seus braços e saiu do quarto tando privacidade a família, Hayley observou os cabelos loiros da filha e sorriu, pelo menos alguém tinha seus traços, pensou ela. E naquele dia pela primeira fez em meses ela não sentiu-se mais sozinha e nem amarga, apesar em paz.

Ao longo do dia Alfred deve que voltar a Gotham, enquando Hayley recebeu da doutora Carmen que não poupou elogios aos gêmeos e também a visita de Lucius e sua esposa, ambos haviam trazido Dick com eles, o menino ficaria uns dias com o casal até à mãe e os irmãos pudessem ser liberados do hospital de Metrópolis e voltar a Gotham.

Hayley havia acabado de sair do banho, seus olhos foram pros gêmeos, seu coração estava cheio de amor e ela nunca havia se sentido assim antes.  Um sentimento de amor tão grande que nada poderia estragar sua felicidade, Hayley finalmente tinha encontrado pequenos motivos para ser alguém melhor e lutar por um mundo melhor.

--- Eu amo tando vocês.- sussurou ela como se fosse seu segredo para com os filhos. --- Vocês são fruto de um amor verdadeiro.- disse com um sorriso triste, pelo menos da minha parte, completou Hay em pensamento.

Uma batida na porta chamou sua atenção, ela se virou para encontrar uma jovem loira e familiar lhe encarando com um sorriso brilhante.

--- Perdão, não queria interromper. - se desculpou a jovem enquando fechava a porta atrás de si.

Hayley a olhou em choque, a quando tempo não via aquele rosto? A mais de 25 anos atrás quando ela era apenas uma menina chorando ao ouvir a briga de seus pais. E depois a voz daquela mulher dizendo que a amava, mais não o suficiente para deixar seu egoísmo e ambição de lado, abandonando seu marido e filha.

--- Quem é você?.- perguntou Hay com uma voz fria encarando a figura que se parecia tando com sua mãe.

--- Sou a doutora Harleen Frances

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--- Sou a doutora Harleen Frances.- se apresentou a loira sorrindo gentilmente e olhando com admiração para os bebês. --- São lindos.- elogiou a médica, fazendo Hayley dar um passo para o lado trancando sua visão dos filhos. --- Tudo bem, não precisa ficar na defensiva. - diz ela com um sorriso triste. --- Sou psicóloga por aqui e... o hospital está pedindo que as mães tenham pelo menos uma consulta comigo antes de sairem daqui.- explicou ela com uma postura mais seria.

--- Consulta?.- indagou Hayley confusa, pois ela não sabia sobre isso.

--- Sim, é pra ter certeza de que as mães estão bem sabe... sem qualquer risco de terem depressão pôs parto. E se isso ocorrer oferecemos consultas gratis três vezes na semana e acompanhamos o paciente.- explica Harleen observando a postura protetora da mulher de forma preocupada.

--- Ok.- murmurou Hayley suavizando o olhar e suas expressões.

--- Certo, deixarei que descanse. - diz a psicóloga segurando a maçaneta da porta. --- Mais amanhã a tarde venho lhe ver e aí conversamos, foi um prazer conhece-lá jovem mãezinha.- disse ela sorrindo gentilmente antes de sair.

Hayley soltou um suspiro, aquela não era sua mãe... Não havia nenhuma ligação entre ela e essa jovem... era apenas alguém parecido.

   Grande Amor  // BatmanOnde histórias criam vida. Descubra agora