Após o desaparecimento de sua mãe e a morte de seu pai. Hayley Lawrence é colocada sob custódia dos padrinhos Thomas e Martha Wayne.
Com os acontecimentos trágicos na vida dos jovens Hayley e Bruce, uma promessa entre eles é feita. Mais será que n...
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Hayley sentou-se de forma desajeitada no sofá de frente à psicóloga, está que sorria levemente na direção da mãe de primeira viajem.
--- Fico feliz que veio para esta consulta, Sra. Lawrence.- disse a doutora Frances sorrindo de forma reconfortante.
--- Bom, Alfred insistiu que eu viesse. - retrucou Hayley com a voz baixa.
Ela não queria estar ali, era angustiante estar na presença de alguém que lembrava tando sua mãe, era como voltar aos anos de sua infância em tempos alegres e dolorosos.
--- Quero que saiba que tudo oque disser aqui dentro, ficará entre nós... então não quero que se sinta mal ou desconfortável em me contar sobre você. - disse Harleen observando a mulher deitar no sofá e encarar o teto. --- Eu pensei, porque não começamos com você me contando sobre como se sente em ser mãe?.- questionou a doutora vendo um sorriso mínimo surgir no rosto da paciente.
--- Como eu me sinto?.- repetiu Hayley perdida em seus próprios pensamentos. --- No começo eu estava assustada... me senti sozinha e vazia... mais... mais depois, eu me senti feliz... Eu percebi que nunca mais estaria sozinha, no momento em que olhei pros olhos dos meus filhos, no momento em que abracei Dick. Os três me fizeram ser a mulher mais feliz de todo o mundo.- disse ela com sinceridade e os olhos lacrimejados.
--- E, o pai dos bebês? Oque sente sobre?.- perguntou Harleen com a voz gentil, com medo da mulher mais velha fugir dessa questão.
--- Eu... Eu ainda o amo... mesmo depois de tudo... ele foi o meu primeiro amor, não foi meu primeiro beijo ou namorado... mais foi o único que esteve em meu coração por tando tempo.- admitiu Hayley engolindo o nó que se formava em sua garganta.
--- Ele sabe das crianças?.- perguntou a doutora com preocupação e curiosidade.
Hayley sentou-se e suspirou, olhou para a psicóloga e sentiu aquela angústia novamente.
--- Você de parece com ela. - sussurou Hayley em tom baixo.
--- Ela? Ela quem?.- perguntou Harleen confusa, vendo o olhar perdido da mulher.
--- Minha mãe...
--- E oque houve com ela?.- perguntou Harleen não contento sua curiosidade.
--- Ela me deixou... decidiu que sua família não valia a pena. - disse Hayley levantou-se e caminhando até à porta. --- Acho que nossa consulta acaba aqui, doutora. - murmurou ela desviando o olhar para a pasta da psicóloga que tinha seu nome escrito.
Harleen Frances Quinzel
Hayley olhou para a psicóloga de cima a baixo e engoliu em seco, saindo o mais rápido que podia da sala. Quinzel era o nome de solteira de sua mãe, não era coincidência aquela jovem ser tão parecida com Samantha, Rachel havia lhe tido antes de sua morte que havia encontrado sua mãe e uma suposta irmã.
E agora meses depois da revelação de Rachel, Hayley havia encontrado sua possível irmã.
--- Hayley.- ela ouviu uma voz familiar lhe chamar.
Alfred segurava Damon em seus braços e lhe olhava com preocupação, a mulher entrou no quarto do hospital e fechou a porta atrás de si.
--- Alfred... acho que encontrei minha irmã.- sussurou ela se aproximando do pai adotivo.
--- Como?.- perguntou ele perplexo e mais confuso do que nunca.
--- A doutora Harleen Frances Quinzel. Ela não é apenas parecida com Samantha... Ela é sua filha.- confessou sentando na poltrona e soltando um suspiro pesado.
Alfred deixou o menino adormecido no berçário ao lado da irmã e caminhou até à filha adotiva, sem saber oque disser abraçou a mulher.
--- Por que ela fez isso?.- perguntou Hayley com a voz abafada e as lágrimas molhando o terno de Alfred.
O homem suspirou e acariciou os cabelos loiros da mulher, ele fazia está pergunta a si mesmo todos os anos de aniversário de Hayley, sempre se perguntando que tipo de mãe seria tão egoísta em deixar uma menina sozinha no mundo. Sem conhecer um amor de mãe ou o carinho e abraço, ele sabia que Hayley tivera sorte em ter Thomas e Martha, ou ela teria se tornado mais uma criança órfã após a morte de seu pai.
--- Vai ficar tudo bem, menina.- E ali ele se viu repetindo as mesmas palavras que lhe disse ao conforta-lá na morte de seu pai e padrinhos.
