Capítulo XXXVI - O desembarque

26 1 180
                                    


Olá a todos! Sei que andei sumida por muiiitoooo tempo, mas não esqueci da fanfic! Eu encerrei finalmente meu doutorado, mas logo em seguida tive que voltar à sala de aulas em descanso. Então, fiquei beeeeeem sobrecarregada. Pra completar, meu bebê peludo Thrall adoeceu gravemente e quase o perdemos.... Mas ele já está bem e já estou mais calma. Não tenho previsão para o próximo capítulo, a vida está corrida, mas podem ter certeza que voltarei assim que puder! Bjs a todos e desculpem mais uma vez a demora!

_______________________________

Ash molhou os pés nas águas mornas e calmas da praia da Selva de Krasarang, um local idílico, mas que em breve teria suas terras manchadas com o acirramento da guerra que já se desenrolava havia meses em Pandaria. A jovem elfa encarava o mar e respirou fundo, sentindo o ar salgado e úmido do local. Depois de um momento, virou as costas para o oceano e caminhou-se de volta para o acampamento, onde alguns poucos membros da Horda esperavam a chegada de Garrosh Grito Infernal.

Fazia três meses que a princesa Ashrial Fendessol de Quel'thalas havia saído de Luaprata com Kassyeh e Tewdric para desbravar o continente de Pandaria. Naquele tempo, enfrentara mogus, shas, mantídeos e outros monstros, além de muitos soldados da Aliança. O tempo que passara ali a ensinara bem mais do que suas curtas aventuras pelas Terras Fantasmas e o que enfrentara junto aos taurens, anos antes. Fora difícil, perigoso, mas sentia-se mais forte e preparada do que jamais se sentira antes. Estava orgulhosa de si mesma.

Todavia, algo a preocupava há vários dias e agora, com o iminente desembarque da Horda, aquela preocupação se acentuara. Kassyeh andava desanimada, sem se alimentar direito e pálida, mesmo estando na praia há dias. Desde que estabeleceram acampamento onde viria ser o futuro entreposto da Horda, a sua irmã mostrara sinais óbvios que estava doente, mesmo que não desse o braço a torcer.

Obviamente, em uma situação como aquela, Ash não era a única preocupada. Tewdric fora bem mais direto que a cunhada e tentara pressionar Kassyeh para dizer o que sentia. Pela primeira vez Ash viu Kassyeh ser bem dura e desagradável com o marido, para depois cair em lágrimas. Depois disso, o orc apenas rodeava a esposa, sem falar nada, mas sua expressão denunciava que se sentia tão ou mais preocupado que Ash.

Assim que voltou para o acampamento, viu Tewdric conversando com Hermenegilda, a trollesa que os acompanhava e que era uma das druidesas da guilda. Ela estava assando pão em um forno improvisado na praia e, de vez em quando, chegava um soldado para pegar uma porção. No momento em que os soldados chegavam, os dois paravam de conversar e voltavam a falar apenas quando estavam sozinhos. Isso fez Ash intuir que o assunto da conversa era Kassyeh, o que se confirmou quando eles não se calaram quando ela parou na frente deles.

- Ashzinha! - falou Tewdric tentando parecer mais animado do que estava – Foi bom o passeio?

- Sempre é bom relaxar aqui em Krasarang. - respondeu ela – Mas acho que a Herme não tem muito interesse no meu tempo livre aqui. - e riu.

Hermenegilda deu uma risada, verificando o pão dentro do forno.

- Aproveitar a calmaria antes da tempestade é sábio... - disse a trollesa – E a tempestade está a caminho...

Ash assentiu, entendendo do que ela falava. Deu uma olhada mais uma vez no mar e imaginou como ele ficaria em alguns dias, cheios de navios e zepelins da Horda.

- E era sobre isso que a gente tava falando... - a voz de Tewdric baixou e Ash voltou a olhá-lo – O Chefe Guerreiro está chegando. A Aliança não vai deixar estabelecermos nosso posto avançado tão fácil. Eles podem não ter chegado ainda, mas deve tá vindo um monte deles para cá... - ele acenou com a mão, mostrando a praia – E devem tá bem de olho em nós.

Herdeiros da GuerraOnde histórias criam vida. Descubra agora