Ⅰ⸙͎

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_ 𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐎𝐍𝐄 _

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_ 𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐎𝐍𝐄 _


❝ Queda de um amor irreal ❞

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━𝐑𝐔𝐁𝐘 𝚙𝚊𝚕𝚌𝚎, 𝟷𝟾𝟸𝟷.



Nos recônditos do majestoso palácio, erguido com primor para abrigar as concubinas do grande Imperador, residiam as mulheres mais belas e encantadoras, ornadas como joias preciosas para o olhar do soberano.

Estas concubinas, escolhidas a dedo ou oferecidas como dádivas, representavam a própria essência da graça e do desejo, seu propósito intrínseco sendo o de entreter e talvez, se abençoadas pelo destino, conquistar o favor imperial.

Entre as inúmeras belezas que povoavam o harém, uma em especial destacou-se e quebrou a indiferença característica do imperador, um homem cujo coração, até então, permanecera impassível diante das atenções das suas companheiras.

Seu nome era ძіᥲᥒᥲ, uma dançarina de deslumbrante elegância, convidada a abrilhantar um banquete real.

Dotada de uma beleza que despertava tanto admiração quanto inveja, ძіᥲᥒᥲ, ao mover-se com a leveza de uma fada, capturou o olhar do imperador, tornando-se objeto de seu fugaz desejo.

Naquela mesma noite, ela foi desflorada, consumada em um ato que, para o soberano, logo se tornou uma lembrança fugaz, destinada a se desvanecer como as muitas que a precederam.

No entanto, o destino, em sua cruel ironia, não permitiu que aquela noite fosse totalmente esquecida. ძіᥲᥒᥲ, após ter encantado e sido esquecida, pagou o preço da brevidade de seu momento de glória, deixando para trás apenas um vestígio de sua existência efêmera - uma filha, Athanasia...

Mas o que se desenrolaria a partir dessa herança, é algo que nem mesmo as estrelas poderiam prever...












No chão de pedra gélida, os gritos agudos de um bebê ressoavam, cortando o silêncio da noite com uma intensidade que feria os ouvidos.

A criança, pequena e indefesa, chorava com toda a força de seu ser, sua presença uma agonia viva em um cenário já maculado pela morte.

Um homem, de olhar frio e vazio, segurava firmemente a bainha de sua espada, o fio da lâmina ainda manchado com o sangue recém-derramado.

Seus olhos azuis, profundos como o abismo, fixaram-se na criança, capturando cada movimento de seu pequeno corpo trêmulo. As mãos do bebê, tão frágeis, apertavam-se com tal força que a carne, já pálida como a neve, tornava-se quase translúcida.

My Eyes. ( Wmmap ) Onde histórias criam vida. Descubra agora