XXXVIII⸙͎

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_ 𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐓𝐇𝐈𝐑𝐓𝐘 𝐄𝐈𝐆𝐇𝐓 _

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_ 𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐓𝐇𝐈𝐑𝐓𝐘 𝐄𝐈𝐆𝐇𝐓 _

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━𝐄𝐌𝐄𝐑𝐀𝐋𝐃 𝚙𝚊𝚕𝚌𝚎, 𝟷𝟾𝟺𝟺.


O suspiro de S/N, longo e carregado de uma tristeza quase palpável, se perdeu no silêncio de seus aposentos.

Era uma manhã de chuva, como tantas outras que se sucederam desde aquele dia.

A melancolia que pairava no ar parecia pesar sobre seus ombros, tornando cada respiração um esforço consciente.

O som das gotas incessantes contra as janelas ecoava como um lamento distante, refletindo o estado de espírito que agora governava o palácio.

Ela não podia suportar a presença de Lilian naquele momento. A mulher estava devastada, e sua dor, embora legítima, era um fardo que S/N não conseguia carregar.

O sofrimento de Lilian espelhava o seu próprio, tornando insuportável permanecer no mesmo ambiente. Tudo ao redor parecia envolto em uma tristeza densa, quase tangível, como se o próprio palácio estivesse em luto.

Havia algo sufocante naquela atmosfera, uma opressão silenciosa que transformava cada momento em um fardo.

Erguendo-se da cama com uma lentidão graciosa, quase ritualística, S/N dirigiu o olhar para a janela.

O céu estava pesado, carregado de nuvens escuras que prometiam uma chuva interminável.

A paisagem do lado de fora parecia desprovida de vida, como se o jardim tivesse sucumbido à mesma tristeza que habitava dentro das paredes do palácio.

Enquanto seus olhos se perdiam no céu carregado de nuvens, um pensamento vago atravessou a mente de S/N.

Cati... Se ela ainda estivesse viva, já teria sentido a melancolia de sua senhora e, sem precisar de palavras, teria preparado um chocolate quente para acalmar seus nervos.

A lembrança dessa gentileza silenciosa trouxe um breve calor ao seu peito, mas rapidamente se dissipou, como a última chama de uma vela prestes a apagar.

O vazio deixado pela ausência de Cati era tão profundo quanto a tristeza que envolvia o palácio.

Agora, ao invés de gestos simples de conforto, tudo o que restava era o silêncio pesado, preenchido apenas pelo som constante da chuva contra as janelas.

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