XXVI⸙͎

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_ 𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐓𝐖𝐄𝐍𝐓𝐘 𝐒𝐈𝐗 _

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_ 𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐓𝐖𝐄𝐍𝐓𝐘 𝐒𝐈𝐗 _

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━𝐄𝐌𝐄𝐑𝐀𝐋𝐃 𝚙𝚊𝚕𝚌𝚎, 𝟷𝟾𝟺𝟷.

A dor que se alojou em meu ombro era um lembrete silencioso do impacto recente, algo pesado e detalhado em sua forma, quase como se fosse... um corpo.

A espessura dos contornos e a sensação gélida que se espalhava pela minha pele não deixavam dúvidas.

Poderia ser o corpo daquele homem?

O silêncio ao meu redor era perturbador, mas revelador.

Se não fosse ele, a presença de outra entidade já teria se manifestado de alguma forma.

Mas por que, então, ele caiu? O pensamento ressoava em minha mente como um enigma não resolvido, perturbando minha calma já frágil.

Deixei o corpo cair ao chão, o baque reverberando no espaço vazio como um aviso sombrio.

Vasculhar o que estava ao redor era inútil, pois mesmo que um mapa estivesse ao meu alcance, a escuridão que cobria meus olhos tornava qualquer descoberta fútil.

Suspirei, encolhendo-me em um gesto instintivo, ciente de que o perigo podia estar apenas adormecido, pronto para despertar e selar meu destino.

Esse era um castigo cruel, uma tortura que rasgava a mente em pedaços, feita para quebrar a vontade.

E se ele se levantasse de repente, decidido a acabar com minha vida? A ideia cravava-se em minha mente, uma sutil e aterrorizante ameaça.

Um som agudo e metálico ecoou, arrancando-me de meus pensamentos e fazendo-me aproximar do corpo, os dedos trêmulos tocando a carne fria em busca de um sinal de vida.

Contudo, o som repetiu-se, desta vez acompanhado pelo assobio cortante de uma flecha, que passou rente à minha bochecha, deixando um rastro ardente onde cortou a pele.

—Lucas! _o nome escapou de meus lábios em um grito agudo, minha voz trêmula traindo o pavor que enchia meu coração._

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Uma brisa suave percorreu o ar, mas logo se dissipou quando meu corpo encontrou o chão de forma abrupta.

O impacto foi seguido por uma chuva de livros que se desprenderam das prateleiras, um deles acertando-me na cabeça com um golpe seco.

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