S/n de Alger obelia.
Uma linda princesa de cabelos cinzentos e com os belos pares de olhos de aparência única, com aparência de um joia que perdeu seu brilho, os tornando um branco brilhoso, suas vestes eram um simples vestido branco com pequenos de...
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_ 𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐓𝐇𝐑𝐄𝐄 _
❝ seguir o rumo? ❞ ━━
━𝐑𝐔𝐁𝐘 𝚙𝚊𝚕𝚌𝚎, 𝟷𝟾𝟸𝟼.
A noite já avançava, quando uma serva, trêmula, irrompeu na serenidade do aposento, trazendo consigo uma aura de inquietação que parecia sufocar o ar.
-Senhorita Lilian, a princesa Athanasia e você estão sendo convocadas _anunciou, a voz embargada pelo temor, quase como se temesse pelo que estava prestes a revelar._
Os últimos dias haviam sido marcados por uma crescente angústia que se espalhava como uma praga invisível pelos corredores do palácio.
Athanasia, a graciosa flor do Império, foi recentemente "encontrada" pelo imperador, perdida e desorientada, antes de ser conduzida de volta por seu inabalável guardião, Félix.
A comoção que se seguiu à sua súbita e inexplicável ausência mergulhara o palácio em um mar de apreensão e suspeitas.
Não era, todavia, a primeira vez que a princesa, com seus modos aparentemente inocentes, parecia evaporar como um suspiro no vento.
Naqueles primeiros momentos, o pânico havia lançado raízes em meu coração, envenenando minha mente com visões terríveis de um sequestro ou, pior ainda, de um assassinato.
Afinal, a posição da princesa como herdeira do trono fazia dela um alvo natural para aqueles que buscavam desestabilizar o reino.
Mas então, como se para zombar dos temores de todos, a jovem princesa foi encontrada, a sombra de uma árvore sendo seu único refúgio.
A tensão que envenenara o palácio parecia dissipar-se, pelo menos por um breve instante, trazendo consigo um alívio quase desconcertante.
Enquanto a notícia de sua "encontrada" se espalhava, havia algo de perturbadoramente calculado nos sorrisos que Athanasia distribuía a todos, como se sua fragilidade aparente fosse uma máscara cuidadosamente talhada.
Dentro de mim, a dúvida rastejava, mas logo a descartava como fruto da ansiedade.
Como poderia aquela criatura tão angelical abrigar segredos sombrios?
E, no entanto, uma sensação inquietante persistia, como um eco longínquo no fundo de minha alma, um pressentimento de que havia mais naqueles olhos inocentes do que qualquer um ousaria suspeitar.
