📍Infantil, não imatura.📍

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Cássia retornou em algumas horas, agradecendo imensamente pela ajuda.

— Uma visita ao Festival da cidade!

Guillbert decidiu que aproveitar ao máximo a nossa noite junto, me trazendo ao Festival da cidade.

Tudo ao nosso redor está em cores vivas, com várias barraquinhas.

Crianças correm, pais tiram fotos.

Uma bela música animada toca.

— Você gostou?

— Amo festivais. 

Falo

— Não vinha a um. A última vez que estive em um foi quando era criança. 

— O mesmo para mim.

— Talvez eu ganhe um bicho de pelúcia para você.

— E é assim, senhoras e senhores, que conquista o coração de uma mulher adulta. — Guillbert ri, então pega minha mão e leva para a barraca de tiro ao alvo. — Me impressione. 

Depois que Guillbert paga o atendente, ele pega uma bala e atira perfeitamente no buraco acima do coelhinho de brinquedo. O bicho de pelúcia cai, e o rapaz entrega para ele.

— Impressionante. 

— Que experimentar, também?

— Você tem alguma preferência?

— Dinossauro. 

Eu pego a bala e miro no bicho de pelúcia...

— Fiz isso? Eu fiz isso!

O atendente surpresa entrega o dinossauro de pelúcia e verifica a posição deles em confusão, para descobrir como nós dois conseguimos vencer.

— Uma mulher de muitos talentos.

Guillbert diz.

— Obrigada, obrigada. Eu me sinto como uma criança.

— Acho que é divertido estar em contato com seu lado infantil. Você pode se esforçar para permanecer infantil, contanto que não cai em padrões imaturos.

— Infantil, não imatura. Muito verdadeiro.

— Meu dinossauro me traz uma alegria enorme. Certamente vou adorar o tê-lo em minha casa. — Guillbert dá um passo em minha direção e beija meus lábios. — Porque toda vez que eu olhar para ele, vou pensar em você.

— Mas você já não pensa em mim o tempo todo?

— Você me conhece tão bem.

Ele acaricia minha bochecha enquanto ri.

— A cartomante! — Na verdade, a mesma cartomante que pensou que eu fosse amaldiçoada… mas que não entrou em contato comigo desde então! — Preciso falar com ela!

Ignoro Guillbert e corro em direção a mulher misteriosa.

… mas acabo perdendo de vista.

— Martha? — Guillbert me alça, me analisando com a maior preocupação. — Por que você correu?

— Vi a cartomante preciso falar com ela!

— Ok, para onde ela foi?

— Eu a pendi!

— Ela era sua amiga?

—Não exatamente. Mas devo discutir algo com ela.

— Você disse que ela era uma cartomante?

— Sim.

— Ela deve ter uma barraca, em algum lugar do Festival. Podemos perguntar aos organizadores.

— Essa é uma boa ideia. — Imediatamente saiu perguntando, mas ninguém parece estar ciente da presença da tenda da cartomante. — Nós tentamos.

— Lamento não temos encontrado essa pessoa. Por que você precisa falar com ela?

— É uma longa história. Não tenho certeza do quanto posso compartilhar. 

Desvio o olha por um momento, considerando.

Em seguida, pego o telefone e escrevo um e-mail para cartomante.

Se eu tiver sorte ela me responderá ainda hoje, preciso de notícias.

Guillbert beija minha testa e imediatamente me sinto melhor.

— Ainda há muito que não vimos.

Eu e Guillbert caminhamos pelo festival, quando avistamos um banco e nos sentamos.

Coloco minha cabeça no ombro de Guillbert enquanto ele envolve seu braço em volta da minha cintura.

— Tive um dia fantástico.

Digo

— Eu também. — Guillbert inclina e me beija suavemente. — Há mais uma coisa que eu ia te contar. Esta parece uma oportunidade perfeita.

Guillbert segura minhas mãos e olha profundamente nos meus olhos. Sinto meus batimentos cardíacos acelerar.

— Amo você, Martha. Não passa um dia em que eu pense em você em meus braços. Eu te amo mais do que qualquer coisa.

— Eu te amo muito! Eu ia dizer isso, mas não queria que fosse tão cedo.

— Conosco, nunca é cedo demais. Mais uma coisa… você já conheceu Cássia, mas quero que conheça minha família inteira.

— Eu adoraria. Quando?

— Na verdade, O casamento do meu primo é em algumas semanas. Você será a minha parceira. 

— Aceito. Você tem uma família grande?

— É de tamanho moderado, suponho. Mais, o mais importante, quero que conheça minha mãe.

— Vou fazer o meu melhor para impressioná-la.

— Vou fazer o meu melhor para impressioná-la

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A maldição (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora