Cássia retornou em algumas horas, agradecendo imensamente pela ajuda.
— Uma visita ao Festival da cidade!
Guillbert decidiu que aproveitar ao máximo a nossa noite junto, me trazendo ao Festival da cidade.
Tudo ao nosso redor está em cores vivas, com várias barraquinhas.
Crianças correm, pais tiram fotos.
Uma bela música animada toca.
— Você gostou?
— Amo festivais.
Falo
— Não vinha a um. A última vez que estive em um foi quando era criança.
— O mesmo para mim.
— Talvez eu ganhe um bicho de pelúcia para você.
— E é assim, senhoras e senhores, que conquista o coração de uma mulher adulta. — Guillbert ri, então pega minha mão e leva para a barraca de tiro ao alvo. — Me impressione.
Depois que Guillbert paga o atendente, ele pega uma bala e atira perfeitamente no buraco acima do coelhinho de brinquedo. O bicho de pelúcia cai, e o rapaz entrega para ele.
— Impressionante.
— Que experimentar, também?
— Você tem alguma preferência?
— Dinossauro.
Eu pego a bala e miro no bicho de pelúcia...
— Fiz isso? Eu fiz isso!
O atendente surpresa entrega o dinossauro de pelúcia e verifica a posição deles em confusão, para descobrir como nós dois conseguimos vencer.
— Uma mulher de muitos talentos.
Guillbert diz.
— Obrigada, obrigada. Eu me sinto como uma criança.
— Acho que é divertido estar em contato com seu lado infantil. Você pode se esforçar para permanecer infantil, contanto que não cai em padrões imaturos.
— Infantil, não imatura. Muito verdadeiro.
— Meu dinossauro me traz uma alegria enorme. Certamente vou adorar o tê-lo em minha casa. — Guillbert dá um passo em minha direção e beija meus lábios. — Porque toda vez que eu olhar para ele, vou pensar em você.
— Mas você já não pensa em mim o tempo todo?
— Você me conhece tão bem.
Ele acaricia minha bochecha enquanto ri.
— A cartomante! — Na verdade, a mesma cartomante que pensou que eu fosse amaldiçoada… mas que não entrou em contato comigo desde então! — Preciso falar com ela!
Ignoro Guillbert e corro em direção a mulher misteriosa.
… mas acabo perdendo de vista.
— Martha? — Guillbert me alça, me analisando com a maior preocupação. — Por que você correu?
— Vi a cartomante preciso falar com ela!
— Ok, para onde ela foi?
— Eu a pendi!
— Ela era sua amiga?
—Não exatamente. Mas devo discutir algo com ela.
— Você disse que ela era uma cartomante?
— Sim.
— Ela deve ter uma barraca, em algum lugar do Festival. Podemos perguntar aos organizadores.
— Essa é uma boa ideia. — Imediatamente saiu perguntando, mas ninguém parece estar ciente da presença da tenda da cartomante. — Nós tentamos.
— Lamento não temos encontrado essa pessoa. Por que você precisa falar com ela?
— É uma longa história. Não tenho certeza do quanto posso compartilhar.
Desvio o olha por um momento, considerando.
Em seguida, pego o telefone e escrevo um e-mail para cartomante.
Se eu tiver sorte ela me responderá ainda hoje, preciso de notícias.
Guillbert beija minha testa e imediatamente me sinto melhor.
— Ainda há muito que não vimos.
Eu e Guillbert caminhamos pelo festival, quando avistamos um banco e nos sentamos.
Coloco minha cabeça no ombro de Guillbert enquanto ele envolve seu braço em volta da minha cintura.
— Tive um dia fantástico.
Digo
— Eu também. — Guillbert inclina e me beija suavemente. — Há mais uma coisa que eu ia te contar. Esta parece uma oportunidade perfeita.
Guillbert segura minhas mãos e olha profundamente nos meus olhos. Sinto meus batimentos cardíacos acelerar.
— Amo você, Martha. Não passa um dia em que eu pense em você em meus braços. Eu te amo mais do que qualquer coisa.
— Eu te amo muito! Eu ia dizer isso, mas não queria que fosse tão cedo.
— Conosco, nunca é cedo demais. Mais uma coisa… você já conheceu Cássia, mas quero que conheça minha família inteira.
— Eu adoraria. Quando?
— Na verdade, O casamento do meu primo é em algumas semanas. Você será a minha parceira.
— Aceito. Você tem uma família grande?
— É de tamanho moderado, suponho. Mais, o mais importante, quero que conheça minha mãe.
— Vou fazer o meu melhor para impressioná-la.
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A maldição (CONCLUÍDA)
De TodoDepois de outro noivado fracassado, Martha quase é assaltada na rua, mas um belo desconhecido a salva. Martha se pergunta como conseguiu que dezoito homens a pedissem em casamento, mas nunca conseguiu se casar. Suas amigas sugerem que ela vá até uma...