Algum tempo passa e os meus pensamentos voltam ao tratamento injusto que recebi no trabalho.
— Ei!
Em vez de responder Guillbert, eu caio nos braços dele.
Pressiono meus lábios nos dele, e ele responde. Compartilhamos um beijo que me faz ansiar por mais.
Repasso tudo que aconteceu no trabalho para Guillbert. E ele ouve, sem interrupções.
Após ter desabafado, olho para ele com tristeza.
— Sinto muito por trazer meu trabalho à tona repetido às vezes.
— Isso é bom, e você não deve se preocupar por isso. Isso é o que bons namorados e namorados fazem, eles estão lá um pelo outro quando a situação piora — Me aninho nele, enquanto ele continua me abraçando. — Mas não sei se você vai gostar do que eu penso.
— Surpreenda-me.
Guillbert suspira e se vira para mim.
— Acho que você deve entrar em contato com a marca diretamente, e oferecer a ela sua campanha de marketing.
— Eu?
— Sua agência tirou você do projeto por causa de uma discriminação ridícula. Você pode entrar em contato com a marca abertamente, diga-lhe a sua ideia é sugira que trabalhe diretamente com eles.
— Você está certo. — Bato os dedos na mesma, pensando os prós e os contras da sugestão de Guillbert. — Só existe um problema. Não sou boa em construção de sites. Não consigo fazer rapidamente uma apresentação para minha campanha de marketing.
— Você está se esquecendo de quem está namorando? Meu trabalho é construir sites. Vou te ajudar em um segundo.
— Você sempre me ajuda.
— E fico feliz em fazer isso.
Conto ao Guillbert meu discurso e ele me dá algumas opções para escolher.
Faço isso e observo Guillbert digitar em seu teclado super rápido.
— Você é tão rápido.
— Depende. Amo dedicar meu tempo a certas coisas.
Ele me dá um olhar travesso e eu dou uma risadinha.
Em pouco tempo, o site promocional estará no ar.
— Ninguém pode visualizar agora, ao menos que tenha um link. Você pode enviá-lo diretamente para o seu cliente e, se ele aprovar, nós o lançaremos.
Faça o que ele diz, mas, a resposta da marca não vem imediato!
— Ugh, esperar por uma resposta é o pior.
Eu e Guillbert caminhamos pelo parque, de mãos dadas.
Reflito sobre como estou feliz e como me sinto segura com ele.
Mas… E a cartomante, e a maldição? Algum dia encontrarei resposta ou a solução para o que ela viu nas linhas das minhas mãos?
— Você está fazendo isso de novo.
Pisco para ele e desacelero os passos.
— O que estou fazendo?
— Análise excessiva. Tendo milhões de pensamentos por sua mente e se preocupando constantemente com tudo. Você sabe o que estou certo.
— Como você me conhece tão bem?
— Estou apenas tentando ser um bom namorado. — A gente senta e Guillbert beija minha testa. — E, porque eu me importo com você. Como você se sente no momento como este?
Ele me segura mais perto.
— Você já se sentiu sem direção na vida?
Guillbert pensa sobre minha pergunta por um longo momento.
— Às vezes. Por exemplo, tenho me saído tão bem no meu trabalho, que sinto que posso ser ainda melhor. Quando comecei, tinha muito aprender. Não consigo decidir se devo pedir demissão e procurar outro emprego, ou relaxar e continuar no mesmo emprego.
— Você já pensou em abrir sua própria empresa?
— Nunca pensei nisso. — Guillbert mergulha em pensamentos. — Talvez. No entanto, não posso desistir agora, pois só posso sair do meu contrato atual depois de um ano.
Meu telefone toca e eu pego para verificar.
Dois novos e-mails.
O primeiro e-mail é realmente um spam, que excluo com raiva.
Mas o segundo…
— Guillbert! — Ele olha por cima dos meus ombros enquanto leio o e-mail em voz alta. — É da marca! Eles concordaram em trabalhar comigo diretamente!
Guillbert me abraça e me beija com ternura.
— Eu sabia que você teria sucesso.
— Eu ainda não consigo acreditar! Eles me escolheram, um indivíduo, em vez de uma agência de marketing inteira!
— Porque você vale mais do que todos os outros.
Digita o e-mail de volta com as mãos trêmulas e olho para Guillbert.
— Obrigada. Eu nunca teria conseguido fazer isso sem você.
Ele me beija.
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A maldição (CONCLUÍDA)
AcakDepois de outro noivado fracassado, Martha quase é assaltada na rua, mas um belo desconhecido a salva. Martha se pergunta como conseguiu que dezoito homens a pedissem em casamento, mas nunca conseguiu se casar. Suas amigas sugerem que ela vá até uma...