— Eu não posso acreditar que é você.
Guillbert oferece a mão dele para Caio, que a aperta.
— Guillbert. Namorado da Martha.
— Caio. Eu sou… bem…
Caio olha para mim, inseguro.
— Ele é uma dos meus muitos ex-namorados.
— Muitos? Minha nossa.
Ele fala surpreso.
— Qual deles?
Pergunta Guillbert.
— Ex-noivo número seis, dos dezoito. Enfim, por que você está aqui? Achei que você tivesse saído da cidade depois do nosso rompimento.
— Eu planejava ir embora, mas… — Caio faz uma pausa dramática. — Então, eu a conheci. — Caio tira uma foto de família de sua carteira, e eu e Guillbert olhamos a foto e vejo Caio sorrindo com o braço em volta de uma linda mulher. — Minha esposa e eu. — Ele olha para mim, sem jeito. — Tínhamos um bom relacionamento, Martha. Mas se nunca tivéssemos terminado, eu nunca teria conhecido minha esposa!
— Que bom, fico feliz por você.
— Obrigado, foi bom lhe ver, até.
— A vida é uma caixinha de surpresas.
— Nem me fale.
Guillbert olha para mim.
Judite, Marina e eu decidimos lançar a noite das meninas na sexta-feira.
— Comprei vinho, máscaras faciais e roupões.
Diz Marina animada.
— Contando que não estejamos saindo deste apartamento, estou feliz!
Diz Judite.
Eu, Marina e Judite estamos em dias com nossas vidas, até que Marina menciona Drake.
— Você tem que nos contar tudo sobre você e ele Judite!
Judite lança o olhar em minha direção.
— Posso falar sobre isso? Mas escrever detalhes específicos ainda parece estranho.
Nós três bebemos em silêncio.
— Podemos falar sobre outra coisa. A propósito, você já teve uma resposta da cartomante?
— Ela simplesmente me disse para ficar longe da família do Guillbert.
— E se você não fizer isso?
Pergunta Judite.
— Então, de acordo com ela, não vamos dar certo.
— Isso é ridículo! — Judite revira os olhos. — Martha já conheceu a irmã e a sobrinha do Guillbert, e deu tudo certo.
— Certo? — Marina olha para ela. — O universo trouxe o Caio de volta para a vida da Martha.
— E isso foi tão ruim?
— Isso foi um aviso! E se algo muito pior acontecer?
— Meninas, para mim isso é o suficiente.
Judite se levanta e coloca as mãos nos quadris com raiva.
— Não estamos mais deixando ninguém definir a vida da Martha.
— O que você tá dizendo?
Olho para ela.
— Se a cartomante não puder fornecer uma resposta, nós a conseguiríamos usando os nossos métodos!
Bêbadas demais para dirigir, Judite chama um táxi para nós, e nós três chegamos a tenda da cartomante em uma hora.
Mais quando entramos…
Está não é mais uma tenda da cartomante.
Não há nada dentro dela, uma sala vazia com aviso de despejo Deixado para trás, no chão.
— O que fazemos agora?
Pergunta Marina.
— É bem óbvio! — Diz Judite. — Há um aviso de despejo.
— Entendi essa parte! Quer dizer, devemos interpretar isso como mau presságio ou um bom presságio?
Olho em volta, percebendo que, como a cartomante não está aqui, eu posso não encontrar resposta para minhas perguntas sobre a maldição.
Então vejo um pedaço de papel enfiado no canto da tenda.
— É um cartão de visita.
Disco o número é ouço o correio de voz…
Estou indisponível no momento. Por favor, deixe sua mensagem após o sinal.
Sou eu, Martha. Eu queria te fazer muitas perguntas. Por favor, ligue para mim quando você puder.
Desligo e olho para minhas amigas.
Isso significa que a maldição se foi, ou eu não posso resolver até encontrá-la?
O que é um presságio?
Indício de que algo está prestes a acontecer.
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A maldição (CONCLUÍDA)
De TodoDepois de outro noivado fracassado, Martha quase é assaltada na rua, mas um belo desconhecido a salva. Martha se pergunta como conseguiu que dezoito homens a pedissem em casamento, mas nunca conseguiu se casar. Suas amigas sugerem que ela vá até uma...