Caminho pertubado

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O mundo seria um lugar tão grande onde pudesse abrigar a todos: mostros, humanos e excluídos. Porém os humanos quiseram tudo apenas para eles, criando crenças para esconder o preconceito sobre eles, e com isso até hoje, vemos casos como bullying e até assassinatos.

E em Jericho, não seria diferente, metade da população pequena da cidade do interior, detestavam os excluídos em específico, causando o que aconteceu no famoso colégio Nunca Mais, Crackstone um nome de um movimento, o nome que fez a mente de milhares de pessoas a pensar apenas o ruim das pessoas basicamente iguais a eles, e isso geral revoltas no século XVII e até os dias de hoje.. porém hoje podia se dizer uma vitória nessa batalha de uma guerra ainda maior.

- Então essas 25 pessoas era "haters" e pessoas que falavam o ódio contra os excluídos?? - Yong, ou melhor dizendo o policial que está liderando esses casos de Jericho.

- Sim parceiro, talves alguém quisesse que eles levassem o troco ou calar a boca deles de um jeito ou de outro. - Sua parceira, estava dizendo algum possível motivo desse massacre.

- Sim, não justifica isso quem fez isso ainda sim é um assassino ou assassina.

- Não esquece também de assassine, vão cometer um crime de ódio contra você daqui pouco. - A mulher de cabelos enrrolados diz dando risada de seu próprio comentário.

- Então a única coisas que temos é uma gravação da rua de trás? - Ele pergutava abrindo um arquivo, sentando-se em sua cadeira.

- Sim, senhor! - Sua parceira tentava o animar mas era quase impossível ter esse sucesso.

Então o arquivo finalmente termina o seu carregamento de upload, o vídeo começa com uma rua pouco movimentada o que seria normal porém algo acontece no final da tela, onde seria a virada para a rua principal do parque, uma sombra.. uma sombra preta e roxa era pouco vista na imagem embaçada então logo o vídeo era cortado.

- Excluídos.

De volta ao famoso colégio de Nunca Mais,  era difícil encontrar um aluno sequer fora de seus quartos ou nos pátios, porém um certo trio continuaria sua investigação agora mais pensativa.

- Como sabermos sobre um grupo super secreto dentro de uma escola?? - Eugene estava tão nervoso que quase não viu o pilar a sua frente porém sendo guido por Enid.

- Calma, me de seu celular. - Eugene então entrega seu celular para Enid que logo abre a barra de pesquisa, escrevendo "beladona"

- Uma planta venenosa?! - Ela pensou que iria achar mais coisas.

- Talves tenha algo ligado, a parte venenosa da Beladona seria sua raiz, onde tudo isso começou? - Eugene perguntava as pessoas em seu redor.

- Pelo o que eu lembro seria na casa comunitária? - Feioso diz esperando confirmação.

- Sim! Lá mesmo, precisamos ir lá agora. - Sinclair então fica animada.

- Mas como iremos sair da escola sem sermos vistos? - Eugene acaba com a felicidade genuína do momento de Enid.

- Calma, a gente não viu o Galpin entrar e sair do colégio sem ser visto? - Feioso novamente espera por uma confirmação.

- Precisamos saber por onde ele entrou e claro por onde ele saiu.

Agora num quarto mais afasto e fechado, Xavier se encontra em sua cama desenhando algo pequeno que logo é assustado por Bianca, que deita em seu lado.

- Oii querido, o que está desenhando?? - Ela pergunta com um grande sorriso no rosto.

- Não sei direito, foi um sonho estranho. - Ele diz terminando de dar um retoques, dando à vista de um corvo preto com olhos verdes escuros.

- Bom.. quer fazer algo diferente hoje?? - Ela pergunta intusiasmada.

- Não sei, prefiro ficar no quarto. - Ele diz sem menos olhar para ela.

- Você é muito chato sabia? Só quer ficar aqui nesse quarto fedorento. - Ela se levanta da cama.

- Eu gosto daqui, me sinto calmo e também você me disse que tem um assassino a solta, não quero ser morto. - Ele ajeita seu cabelo para os lados, se levantando para ver uma página nova.

- Então é assim que você quer?! - Ela então tira seu cordão novamente, chegando perto de seu ouvido e dizendo algo inaudível.

- Vamos sair para onde, amor? - Ele pergunta com um sorriao de lado.

- Agora sim, vamos sair por ai.

Enid estava guiando os dois meninos logo atrás dela, que tentava seguir um rastro estranho com seu fucinho aguçado.

- Parece que termina aqui- Enid tenta ser mais alguma coisa porém sem sucesso, eles estavam no jardim ao lado do colégio, era bem visitado antes de tudo isso.

- Não tem nada aqui além de mato. - Eugene fica frustrado.

-Precisamos tentar achar algo, alguma coisa.. alguma pista porra! - Enid já estava sem paciência até com Feioso chama os dois.

- Isso parece ser uma pista? - Ele espera por confirmação, mostrando uma terra diferente no chão, ela parecia mal colocada, não era ligada as outras.

Enid então com seu pé, ela pisa e sente algo duro, o que faz ela se agachar e puxar com todo força que tinha, dando vista a um alçapão de ferro.

- Isso tem que nos levar a algum lugar. - Eugene dizia o óbvio.

Então Enid concorda com ele, abrindo o objetivo de ferro, mostrando uma longa escada funda e escura, não era possível ver onde daria isso.

- Quem vai primeiro?!

- Parece a entrada do meu quarto, gostei. - Feioso então desce primeiro, todo animado.

- Vamos né. - Logo atrás dele, Eugene e depois Enid que verificava se ninguém estava vigiando eles.

- Aquie está escuro, não to gostando disso.. - Eugene que estava no meio, dizia não conseguindo ver a escada a sua frente.

- Deixa comigo amigos! - Em um movimento rápido, Feioso usa seu dedo e passa rapidamente na parede de ferro que logo acende como um fósforo, porém com seu dedo.

- FOGO!! - Eugene deu um grito que fez eco por todo caminho, agora era possível ver o caminho, ainda faltava um pouco mas era possível ver apenas o final da escada.

Então terminando de descer, Enid estava por último e logo viu um corredor, parecia um esgoto porém o esgoto não era tão fundo assim, era frio e estava escuro tirando o dedo pegando fogo de Addams, faz ela se lembrar de Wednesday.. Como será que ela está?

Uma estrada completamente vazia, o barulho do pneu antigo batia nas pequenas pedras pelo caminho, dentro de um carro de transporte, Wednesday estava quieta.. sua roupa desfavorecia tudo que ela gostava, uma roupa laranja extremamente horrível, ela olhava pela pequena janela com grandes, via apenas árvores e nevoeiro.

- Não pense em fazer nada, mocinha. - O homem que dirigia percebeu seu olhar para fora do veículo, porém algo fecha sua visão da estrada, era uma sombra preta que fechada todo o vidro do veículo, fazendo o dar zigue zagues e logo uma explosão.

Oii, desculpe a demora pessoalll

Uma história de arrepiarOnde histórias criam vida. Descubra agora