O Viajante Do Tempo

Capítulo 12

POV' Dean

Klaus parecia bem empolgado e sinceramente isso era bonito, e muito, muito fofo, mas ele não poderia saber que eu acho isso ou ele poderia não me deixar em paz depois dessa. Ele fez a questão de pintar vários quadros, um era meu com Rebekah, outro com Elijah, outro eu estava sozinho, e mais outro com comigo e ele, e o último que ele fazia agora era com nós quatro juntos, era incrível como uma pessoa ou nesse caso lobipiro poderia simplesmente sair de 'vou te matar rasgando em pedaços.' Para 'Eu amo minha família e quero retratar esse momento em um quadro.', as vezes eu me pego pensando o que papai acharia disso se me visse agora com três dos vampiros mais fortes da sociedade sobrenatural e que dois deles me querem como seu ômega. Com certeza ele ficaria decepcionado com isso e me puniria por isso, afinal suas palavras sempre foram mate o que não são humanos, não importa se eram bons ou não.

Para ele não existia tons cinzas no mar de preto e branco, tudo que não fosse humano teria de morrer, mas eu sei que mesmo depois de todo esse tempo, eu tenho a total compreensão que nem todos são monstros e não só existe preto no branco, e á tons de cinza em todo esse universo, isso eu aprendi no decorrer de minha vida, existem pessoas boas e ruins, monstros bons e ruins, ou simplesmente aqueles que ficam no meio do bom e ruim. Rebekah, Klaus e Elijah são os que estão no meio e podem ir e vir de um lado para o outro se precisarem, e é justamente isso que me fez gostar deles, cada dia eu aprendia que eles eram uma família que fugia do aspecto tradicional, e eu amava cada pedaço disso, de fazer parte dessa família e principalmente de ser amado por eles, com toda certeza eu os amava de volta.

Depois de sair do ateliê do meu lobipiro, eu saí da mansão Mikaelson junto com Rebekah, mas sem antes avisar Elijah e pedir para ele avisar aquele lobipiro cabeça quente, hoje eu e minha melhor amiga/cunhada iremos dar um último retoque em nosso esconderijo que encontramos no meio da floresta, era um buraco no chão tampado por uma pedra. Quando nós dois a encontramos, entramos e vimos que era uma grande sala, estava suja e cheia de folhas, decidimos limpar, organizar e é claro trouxemos cadeiras, mesa e sofás, um pequeno armário também, todos os dias nós vínhamos aqui para organizar do jeito que quisermos, devo dizer que ficou perfeito, até desenhamos um brasão na pedra que tampa o buraco esse era o desenho '🕉️'. Depois desse último reparo andamos distribuindo panfletos para ômegas por toda French Quarter, os planfetos continha informações e eles teriam que devolver assinado caso concordasse com os termos descritos naquele papel.

E adivinhem no dia seguinte nós encontramos mais de 50 ômegas com os planfetos assinados e foi assim que a associação da revolução ômega foi inaugurada, o caso é que Klaus e Elijah não sabiam disso, ainda, estou esperando o momento de falar com eles, as coisas estava sendo legal, haviam ômegas que foram oprimidos pela vida toda e com essa nova chance de refazer sua vida melhor, eles concordaram em se juntar a essa causa, fazemos reuniões de segunda, quarta e sábado, mas a coisa que mais me embasbacou foram as histórias de cada membro da nossa associação, era de violência ao estupro e quase tentativa de homicídio, eles só conseguiram estar aqui por causa que seus alfas saem para o trabalho e demoram a voltar, então não teria nenhum alfa nós atazanando por causa de seus ômegas desaparecidos temporariamente, os horários sempre variam de 8 horas á meio dia e 2 horas da tarde às 4 horas da tarde.