Palavras aleatórias de uma mente pulsante aleatória(0-20)

Interlúdio - Quarta Parede

Saindo um pouco.
Destas visões karmicas, e do mal súbito.
A vida dela...continua igual...o que é uma surpresa porém, agora isso só me soa sem importância.

Toda aquela inquietude em não fazer parte da vida de outrem...não existe mais, só existe espaço para um grande alívio em mim.

É assustadora, a indiferença que se interliga no meu olhar ao dela.
Até mesmo um frágil coração se cala,depois de tanto desprezo...ao chegar as 23 horas, não ser a atenção que desejava não me dói mais.
Não existe mais sentido pra dor, somente pra mágoa do que poderíamos ter sido.

A única que vez em que eu lutei contra mim para alguém, todas foram em prol de ti...mas como você nunca vai perceber...e eu vou sempre estar aqui, sem sentir, somente olharei em teus olhos e te darei o vazio que você causou em uma criança.

O vazio que você reza pra que eu esqueça, e o vazio que você acha que eu não lembro de. Como será? Afinal agora como uma criança você me pede atenção, e por uma grande ironia da vida eu simplesmente te reduzirei a pó.

Qualquer alegoria sua que passar pelos meus ouvidos será apagada e esquecida com o tempo. Não quero que tuas mãos me toquem nunca mais, você causou isto...mas pra você a minha humilhação foi como um dia comum.

Portanto teu futuro, tuas dores, tuas risadas, todas elas serão para mim o chão em que piso. Não é mais tão engraçado assim não é mesmo...mãe?