A vida... é uma caixa de Pandora.
Não se sabe o que iremos abrir, acredito que existem tragédias que acontecem para que coisas maiores sejam vistas.
Eu fui fraca, covarde em não realizar um término direto. Afinal por mais que eu não quisesse continuar, ela não merecia ser traída.
Isso é um consenso real.
O foda é como também, esse término forçado por uma traição mostrou vários problemas que eu não havia enxergado.
Espero que nunca mais entre em um relacionamento em que estou vendo e vivendo outra pessoa.
Espero que o meu amor não seja recebido com violência.
Eu me relacionei vendo outra, sentindo o cheiro que queria, vendo outra cor de olhos, outro gosto, outro gesto.
Isso é injusto com todos, com ela e comigo.
Ser a sua propria sabotagem é algo complexo em um mundo aonde todos ja te sabotam.
Eu já me odeio. O que resta? O que vai restar de mim? Talvez nada. Talvez tudo. Um dia de cada vez eu procuro responder essa pergunta, vagarosamente me questiono sobre o passado enquanto tento refletir sobre o futuro.
Com um mar infinito de possibilidades que simplesmente nunca aconteceram em minha mente.
Porque a vida não é sobre justiça.
A vida nunca foi sobre justiça.
E seguirá nunca sendo sobre justiça.
Nada é só sobre amor.
Muito menos sobre coisas permissivas.Talvez...Fique por isso, graças aos ócios do ofício.
Afinal, nada do que acreditei se concretizou.
Será?
Melhor não.
A esperança de receber o básico.
Quem sabe um oi?
Mas eu fui uma covarde.
Amei-te, com o que consegui.
Mesmo remoendo todo o meu passado.
Mas eu queria partir, você já não era mais a mesma e eu também não.
Viver no automático, não é uma boa vida.
Eu queria ir embora. Eu me matava a cada pedido de mudança.
Me sangrava pra ter uma noite feliz, com o peso na consciência de nunca receber uma mudança real.
Você me levava ao céu e ao inferno a cada palavra proferida.
E como a covarde que sou. Não queria pensar em nada, não pensei em você, nem em mim.
Eu fiz por não sentir, por querer ser egoísta e covarde. Eu não queria terminar com você.
Eu preferi que você o fizesse.
O meu egoísmo me levou ao fundo do poço e o teu parecia me enterrar mais profundamente...
Mas não me levou a loucura.
Não me cravou a faca no peito que precisava.
Não me realizou todos os desejos contraditos de morte.
Só me deixou ao relento.
Cega por minhas próprias palavras de esperança.
Muda por todos os meus pecados.
Surda em não escutar os pedidos de socorro que havia feito há algum tempo atrás.
Afogada, o suficiente pra morrer e estar viva.
Mas você é tão diferente de mim assim?
Você, é realmente tão melhor?
Você me asfixiou, me enjaulou e me tratou como uma boneca em prol dos seus desejos.
Você me mudou.
Você tirou a minha personalidade e moldou a sua vontade...
Mas mesmo assim.
Mesmo com todos os machucados, eu não quero e não consigo querer te odiar.
Porém eu espero que você me odeie.
Afinal, com todos os roxos que constantemente apareciam em mim, eu pretendo que você nunca mais sinta nada por mim.
Com o sangue que saiu de mim pois eu havia dito não.
Com os momentos em que minhas palavras eram jogadas ao vento por ti.
E que meu emocional se desdobrava para m manter sóbria e sã, enquanto você caminhava em uma nuvem de fumaça.
Eu procurei o amor, mas encontrei o egoísmo.
Encontrei a possessão de ser de alguém que jurava que o amor era cercado de espinhos.
E como uma boa masoquista, abracei cada espinho que entrava em meu corpo.
O amor é ferida que dói e não se sente...mas ninguém me contou que essas feridas me fariam sangrar até a beira da morte...
Mesmo tendo provado algo único antes, corri atrás de uma falsificação que me matou. Tomando veneno como se fosse a cura.
É uma piada de muito mal gosto, uma brincadeira sem graça.
Uma puta sacanagem.
Eu me dooei.
Eu me rebaixei e me humilhei.
Porra.
Olhar e ver tudo que pensei que aconteceria.
Tudo que eu sempre sonhei parecia uma imagem distante. Uma distopia.
Todas aquelas promessas me cortavam ao meio e você as utilizava como lembranças.
Sempre me lembrando que o meu sentimental não importava, porque você era mais importante.
Eu quis ser alguém pra você. E você me queria como um segredo, um robô mas jamais como a mulher que tinha seu próprio jeito.
Você me deu inseguranças e mágoas como presentes de natal.
E eu só queria sentir aquele calor no coração que in(felizmente) só encontrava ao escutar um r puxado contra meu ouvido.
Suas canções me lembravam das piadas bobas que fazia naquela época...naquela época em que eu tinha um pouco mais de felicidade...naquela época em que eu era a rainha dela...e ela era a minha rainha...
Eu tentei tanto tirar o que nunca saiu. Eu nunca pensei e nem mesmo quando estive bêbada ao ponto de cair na rua fiz aquilo que fiz com você...
Porque eu nunca senti vontade de ir embora.
Eu nunca senti vontade de outro alguém.
Eu te usei talvez mais do que você me usou.Admitir isso...me dá um alívio.
Alívio que nunca vou encontrar em ti. Nem no teu abraço.
Talvez eu nunca encontraria nunca em ti.
E não pretendia. Mesmo com tudo isso.
Eu retornei ao começo...não tão no começo...mas como do pó fomos criados e ao pó seremos levados....o amor que nunca saiu...se espalhou como um cavalo de tróia.
E essa foi uma guerra que eu jamais quero ganhar.
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Palavras aleatórias de uma mente pulsante aleatória(0-20)
PoetryPensamentos da madrugada... Arrependimentos... Mágoas... Conquistas... Derrotas... Tudo que é escrito aqui é extremamente pessoal e pode não fazer sentido depois. Mas no momento em que escrevi pareceu certo. Era o que eu sentia/sinto no momento. E...