Palavras aleatórias de uma mente pulsante aleatória(0-20)

Ossos do ofício

Depois de tanta indiferença...tentativas falhas de ignorar sentimentos que buscam em vão uma resposta...nada mais é um problema.

Fica por isso então, já que tudo é uma grande passagem.

Mudo tudo mas os erros são quase iguais. É angustiante ter a sensação de que se não fizer algo pra nadar você vai se afogar, em palavras não ditas e promessas de um amor incondicional...que foram jogadas fora.

Parar antes que seja tarde demais seria algo sábio a se fazer, se ao menos existisse um controle.

Apesar de ser tarde demais, ao olhar pra baixo quando se está na beira de um imenso precipício podem haver dois pensamentos...o instinto de correr para a beira confortável e um outro que vem de encontro, a princípio este que é quase um sussurro, logo vira uma torrente...aonde pular vira a melhor opção.

Quando se está sentindo uma dor constante, um machucado a mais ou a menos...não parecem ser tão relevantes assim.

Sempre existem outras opções para aqueles que vêem o pulo como a sua última, mas tem que se estar disposto a lutar...contra si mesmo e contra o que te machuca, e...bom...eu nunca gostei de enfrentar nada.

Carregando o mundo nos ombros...sem dar uma palavra, tornando o meu dia um mar de desespero graças a uma maldita notificação de celular. Quando você está na minha tela, só ler o apelido que uso quase como um disfarce para não colocar seu nome completo...uma extrema carga de nojo me adentra e me devora.

Bagunçando meus dias e meus pensamentos. Só porque estamos nos falando não significa que estamos funcionando em uma relação...pois algumas vezes, quando vejo suas fotos em meu celular, espero ver aquela que me fazia acreditar no auge da inocência na bondade humana. Ao ver seus olhos eu só consigo pensar em como um dia já fui seu maior orgulho...e hoje em dia sou uma quase estranha por escolha.

Afinal, existem vários tipos de saudades, porém...a saudade daquilo que te machuca e te tortura, daqueles momentos que enalteciam a sua alma e consumiam seu coração, sem ninguém mais que saiba te destruir e levantar ao mesmo tempo, com a precisão perfeita de um sniper para que teu espírito seja destruído de tal forma que nenhum outro ser consiga te refazer, o sonho de ser igual a ti, sem ser quem chora e cai quando é ferido.

Me ensine então? A ser como você, com sua latência nociva que nunca se retrai e que simplesmente esquece da empatia quando se trata de sua defesa. Direi a ti então como é, estar nesse palco feito de vidro aonde o único lugar em que podes procurar ajuda é dentro de si, espero que te prepares bem, ja que os holofotes que tanto procurastes estarão virado para ti.

Ao tornar-me próxima de tua natureza, tornei a mim um monstro escondido em palavras insensíveis e egoístas, cego pela própria ganância, escondendo todos os meus erros dentro de um véu maciço de ignorância. Ao não reconhecer nas tuas necessidades um pedido, retirei toda a humanidade que restava em meu corpo que embora não seja tão forte aguentou altos impactos graças a ti. Treinastes o pior dos soldados a perfeição, poliu aquilo que era puro até que fosse afiado o suficiente para que um dia essa mesma ignorância te sufocasse sem se importar.

Chame do que quiser, você me ensinou a ser isso. Ensinou a este monstro como reagir, como se portar,como manipular a si mesma para acreditar numa desilusão tão profunda cuja ninguém conseguiria enxergar através. Ao sentir a necessidade, você procura, mas quanto menos de ti em mim, mais sofrimento será poupado.

Eu vi teu olhos se afastarem dos meus...em um único instante senti o nojo em teu olhar

Desolada? Não. Acredito que para ti nada mudou, afinal para narcisistas somente teus arredores importam não é? Mas porque procura me então? Se o desgosto é palpável.

Necessidades? Ou quem sabe escolhas? Será que existe a esperança...de algo no fim deste poço em que fui atirado em queda livre?

Monstros também tem corações...e justamente por não ser como ti...que tento preservar o meu. Ao encontrar alguém que me amasse, me encontrei em diversos dilemas...como se estivese atravessando um asfalto escaldante descalça. O que faço? É complicado, lidar com a responsabilidade afetiva que nunca me foi ensinada.

Acredito que meus peso está me cansando. Eu deveria me mudar de cidade e sumir...de alguma forma. Me diga, o que você faria para tomar responsabilidade ? Será que sua vergonha de mim será calada pela minha ascensão?

20- Aprendendo a lidar com as proprias emoções.
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10- Saber administrar as emoções, dinheiro e ações de uma pessoa de 32.

Jamais poderia também conversar sobre o dia em que fiz 8. O primeiro aniversário sozinha com você. Por mais que acredite que a retribuição vira por si. Sua felicidade me desagrada, já que julga a minha errada, eu condeno cada palavra que sai de ti, por mais que te ame.

Perdão não é algo que é fácil de conceber...tentar me enoja. Por mais que eu tente, cada dia me torno mais suscetível a ele. Você está satisfeita? Com sua vida mediana? A criança que você tirou da infância nunca procurou o perdão por isso é tão difícil te proporcionar isso. Você ensinou a vingança cedo demais a alguém que ansiava por amor.

Eu estou satisfeita, sem precisar esquecer quem eu sou para agradar você. Cansaço seria a palavra que melhor define meus sentimentos em relação a você.

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A vida nós torna pessoas diferentes, com sentimentos diferentes. Após a adolescência eu consigo ver que apesar dos meus sentimentos estarem ampliados pelos hormônios e falta de maturidade. Nunca foi sem motivo. Minhas lágrimas nunca foram desmotivadas. Minha dor nunca foi drama. E nada justifica. Não há laço de sangue ou não que acolha maus tratos.

É melhor ser odiado por aquilo que você é, do que amado por ser uma pessoa ideal criada pelos outros. Posso ter dias ruins, mas minha vida nunca mais tem sido miserável desde que parei de obedecer a demanda alheia sobre mim. Afinal, quem sangra sou eu.

Não importam quantas pessoas, sejam relações ou amizades, passaram pela minha vida todas elas me ensinaram coisas, e espero algum dia poder falar sobre você como falaria sobre elas. Como alguém que me ensinou a ter responsabilidades...Não com a mágoa em meu coração, porém com a consciência de que por mais magoada que fui, você, também foi somente mais um ensinamento de uma longa lista de passagem da vida.

Lembro como hoje, de como você me colocava em prioridade nas suas palavras. Mas ações são mais pesadas e sempre dizem o que seu corpo não quer dizer, por mais que esteja anestesiada. Somente quando comecei a mudar, me perguntando... porque eu estou sacrificando quem eu sou?

Porque?

Por alguém que nem mesmo se presta a tentar.

Pois a única coisa que sinceramente temos em comum é o sobrenome.

Típico de mim não é ? Já que envergonhar a família é o que faço de melhor. Pois o que importa realmente é o que falam pelas suas costas. Do que sua reputação é...

A família...se resume a um grande baile de máscaras em que não existem palavras reais ditas ao seu lado. Por isso que eu amo este lado torto e real desse lado da família, são poucos quilômetros que parecem ser uma fronteira entre mundos.

Uma qual eu jamais pretendo cruzar novamente... obrigada.

Por me ensinar a impor limites da pior forma possível, me levar até o meu e esperar pra ver se eu pulava ou não. Foi isso que você fez. Somente.

Obrigada.