Um, dois, pule.

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Eu gostaria de entender as coisas pelas quais eu tenho apego.

Existem músicas que eu não escuto sem lembrar de alguém.

Existem cheiros que me remetem a pessoas.

Mas no fim das contas eu me questiono, quantas músicas iram consolar as lágrimas de não saber o que fazer.

Quer dizer na teoria, eu compreendo. Porém quando estamos falando na prática, nada é fácil, nem mesmo escrever é fácil.

Usar palavras quando sua única vontade sincera é gritar desesperadamente é muito mais difícil do que parece.

E fingir que está tudo bem quando na verdade não se tem nem idéia do que fazer também.

Essa noite, é uma das noites em que sinto novamente aquela ânsia pela dor.

Sinto a obrigação de me torturar novamente pelo mesmo motivo.

Porque não me considero digna de perdão, somente devo arcar com responsabilidades.

E a sensação de estar fazendo quase tudo errado não é uma boa companhia.

Quem eu tenho que ser pra ser livre?

O que eu tenho que ser...pra não ser eu?

Talvez tudo que eu escreva seja uma ladainha alimentada por todas as minhas loucuras e decepções, na realidade isso é uma certeza.

E tá tudo bem.

Até porque, venhamos e convenhamos o que eu tenho agora é liberdade condicional.

Eu desejo ser verdadeiramente livre.

Livre, sem anseios, sem mágoas ou desejos mundanos.

Eu gostaria de comer um bolo de laranja, tomar uma xícara de café a tarde e poder dizer que tudo que precisava ser feito havia sido feito.

São essas madrugadas de pnsamentos incessantes que me fazem querer me juntar ao meu príncipe.

Poder abraçar ele novamente seria uma bênção tamanha.

Mas eu sei que não é o momento ainda de me juntar a ele.

Por isso devo persistir, pra cumprir a minha promessa.

Hoje, eu fui minha melhor versão,fiz o que pude e fiz o meu máximo.

O amor é uma força estranha, ninguém controla e ninguém prevê.

Eu amo a vida enquanto a morte não me chega perto.

E amo a morte quando sinto a vida tocar-me com seus espinhos cruéis que rasgam os sentimentos a pedaços.

Eu que sou uma bagunça, cada dia rogo uma súplica diferente em meu coração todas as noites antes de dormir, e espero, com muito carinho que o meu Skywalker não chore muito quando a minha hora vir.

Ele chorar me quebraria por dentro.

O ministério da saúde deveria advertir: Não fique acordada as madrugadas, uma crise existência ou de culpa pode corroer seus miolos novamente como tantas outras que você já teve.

Com isso, boa noite e que pelo menos nos meus sonhos eu veja tua face.

Palavras aleatórias de uma mente pulsante aleatória(0-20)Onde histórias criam vida. Descubra agora