Em meio a minha confusão mental, eu sempre tento confirmar fatos sobre mim mesma. Para confirmar que essa personalidade é inteiramente minha, pra dizer que eu sou eu. E pra confirmar que eu não sou um produto da vontade alheia, ou um produto das críticas feitas a mim. Confirmar que eu sou eu por mim, mesmo com todos os traumas, defeitos e estranhezas.
Dentro desse período eu faço questionamentos internos em todas as áreas da minha vida.
Me questiono sobre minha vida acadêmica,meu psicológico e todo tipo de questionamento possível. Toda possível contra argumentação contra o meu próprio ser é utilizado durante esse período. E uma das coisas que eu me pergunto sempre é sobre o amor, eu me pergunto se eu amo ela...e essa é a resposta unânime dentre o lugar pertubado que é a minha consciência, dentre os caminhos tortuosos e torturantes da minha insanidade, é a única resposta que não muda. É o único ponto a qual não existe um contra ponto, eu amo essa mulher, do jeito que ela é.
Eu me questiono também até onde eu iria com ela, e a possibilidade de uma vida sem ela me deixa tão amargurada e ressentida que eu começo a chorar de forma ensandecida no escuro ensurdecedor de minha mente, sinto a mesma dor de um infarte e sinto que parte de mim morre toda vez que me questiono sobre essa possibilidade, ela entrou na minha vida, retornou a minha paz sem tirar a minha liberdade.
Existem certos momentos em que a minha sanidade é posta a prova e essa mulher, ela é...ela.
Ela é a única que me faz querer sonhar e acordar com alguém ao meu lado, ela entende que eu estou longe de ser perfeita ou ter completa maturidade, mas mesmo assim ela está ao meu lado.
Não entendo bem como alguém como ela poderia querer alguém como eu...mas eu fico feliz que tenha sido eu...fico feliz que não é outra pessoa...mesmo achando egoísta de minha parte, querer e ter ela só pra mim.
Fico feliz que não tenho que vigiar o que eu sinto, há uma euforia imensa em saber que eu posso dizer que a amo sem precisar resguardar-me, ou precisar saber se é muito cedo, também não preciso restringir as minhas expressões como fiz a maior parte dos meus dias, eu posso amar e ser amada.
Eu continuarei a ser egoísta e não dividirei esse sentimento, essa paz com ninguém mais além de mim...me tornei até mesmo mimada por ela. É com ela que quero envelhecer, isso mesmo, eu que jamais pensei em passar dos 20 quero envelhecer, desejo um pouco mais de tempo para continuar na terra desde que seja perto dela.
Com ela.
Por mim e pelo que eu sinto.
Pelo meu egoísmo em cultivar essa felicidade que não me é concedida, me sinto como uma viciada em entorpecentes que entrou em abstinência há muito tempo, também, sinto-me como alguém que fica tão feliz ao estar na luz que quando volta a escuridão da onde pertence, esquece pra sempre do frio e somente anseia pelo calor que aquela luz te trouxe. Por eu ser uma idiota deste tipo, é que jamais deixarei alguém entrar novamente no caminho da minha luz, não importa quantos obstáculos, a minha luz sempre ressoa mais alto. Ela sempre invade tudo aquilo que me mágoa e dissipa a minha tristeza tal qual apagar um fósforo.
Ela é a minha luz, e algum dia desejo meramente ser uma lanterna pra escuridão que habita nela.
Dentre todas as minhas dúvidas existências cruéis, a minha única resposta concreta é o amor...e espero que assim continue a ser, até o fim de minha vida.
Espero que nunca esqueça o amor que sinto por essa mulher, espero que ela não canse de mim...afinal...muitos problemas...mas se ela cansar eu continuarei a ama-lá, provavelmente até o dia da minha última encarnação.
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Palavras aleatórias de uma mente pulsante aleatória(0-20)
ŞiirPensamentos da madrugada... Arrependimentos... Mágoas... Conquistas... Derrotas... Tudo que é escrito aqui é extremamente pessoal e pode não fazer sentido depois. Mas no momento em que escrevi pareceu certo. Era o que eu sentia/sinto no momento. E...