A música de Rodrigo Alarcon realmente pergunta muito sobre as minhas dúvidas, mas a maior delas é:
"O que eu estou esperando?"
Eu sei que esperar é a morte da atitude. Mas é até inevitável não criar expectativas.
Diferente do Rodrigo eu parei de fazer café para alguém, eu parei de desperdiçar o café com qualquer pessoa.
O que posso dizer? Somente que senti. E que por mais que hoje nenhuma das minhas palavras anteriores façam mais sentido. Mas que naquele momento.
Naquele instante vivido, tudo fazia sentido, eu senti com a intensidade de um viciado em cafeína.
Não tem mais café pra esfriar.
E tá tudo bem.Eu passo café somente pra mim mesma agora. Me amar com tudo isso é amargo o suficiente.
Não mais me afogo nas xícaras sentindo o lado vazio do sofá.
O vazio do sofá me faz companhia, tudo que foi escrito aqui em um momento fez sentido e somente naquele momento fará sentido.
No momento em que escrevi aquilo, naquela época tudo era verdade no meu coração. O dia de hoje marca muitos encerramentos sentimentais.
Mas em especial, o dia em que roubei de mim a chance de realizar qualquer outra besteira em nome do escape e da fuga da verdade iminente que recairá sobre mim.
Depois de tantaa justificativas fúteis, poder afirmar que eu me amo mesmo com meus defeitos é um alívio, estou finalmente bem.
Aceitar quem você é, compreender limites e não cometer os mesmos erros.
Ser melhor a cada dia.
Eu não sintor rancor mais.
A dor se transformou na compreensão de limites.
Agora eu já sei aonde e quando parar.
E sinceramente tá tudo tão bem, que eu nem quero começar de novo.
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Palavras aleatórias de uma mente pulsante aleatória(0-20)
PoesíaPensamentos da madrugada... Arrependimentos... Mágoas... Conquistas... Derrotas... Tudo que é escrito aqui é extremamente pessoal e pode não fazer sentido depois. Mas no momento em que escrevi pareceu certo. Era o que eu sentia/sinto no momento. E...