Let me show you a few things

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Today I'm not into shooting myself in the face.

I am comfy, but biased. After all you cannot get everything can you?

I am feeling myself.

Today I was remembered that I in fact am hot.

I am a woman.

I attract without doing any effort.

I am a woman that loves women.

But mostly right now, I am in love with my own body.

With my own expression of freedom and life.

Because I know that I indeed have the potential to go higher, I can and will fly as high as I can get.

Today is one of those days where I get narcissistic.

Because I am pretty, strong, feminine when I want to be also masculine when I want to be. But on top of that I am hot. Yeah. That's so cringe to write, but fuck that, I am feeling like the woman that I have so longed to be.

'Cause, I've mourned so much stuff in life. But never, ever actually enjoyed the pleasures of being me.

I am smart and that's also another fact, tho sometimes that is a burden.

But it's one that I shall carry with utmost honor indeed.

Tonight there's a light feeling to living. Maybe because the one thing that I need to do is finally done.

It leaves just one more thing, and I'll be done with the stuff that threatens me.

Now.

Hoje eu fiz o que faço de melhor, me cuidei, malhei, e percebi que ao cuidar de mim voltei a ter autoestima.

Voltei a parte de cima da montanha russa.

Quando eu olhei pra mim hoje, vi alguém completamente diferente. Não vi a mesma eu. Vi outra lá.

E foi ótimo.

Eu acho que por mais instável que eu seja, finalmente, me sinto feliz. Por inteiro.

Eu tenho que agradecer muito ao meu pai, a minha madrasta, meu irmão, minha avó e a minha madrinha por me ajudarem a formar o meu caráter. A me entender. A me ajudar a lidar comigo mesma, mas em especial a minha madrasta.

Obrigada por me ajudar a perceber que eu ainda tenho vida pela frente.
Eu sempre serei grata a você...eu te devo muito.

Papai, eu quero te agradecer por me ensinar a ser verdadeira. Eu não preciso me esconder, abaixar o tom, eu posso levantar a voz, xingar, ser de verdade com quem me é, e com quem não é também.

Eu te amo papai.

Não vou delongar mais sobre, porque o foco hoje é outro.

Hoje a escrita é em homenagem a mim.

É em homenagem a todas as minhas versões. Aquelas cujas eu critiquei, mal disse, odiei.

Todas essas precisaram existir pra a minha atual pessoa existir e eu tenho maturidade pra reconhecer isso.

Meu sofrimento foi desnecessário, mas sem ele eu não seria eu agora.

Quando me olho no espelho vejo cometas, estrelas, constelações inteiras, não mais vejo areia.

Nascida e criada no mar, eu sou tsunami. Do mar,ao mar para o mar.

Salgada,ardente e leve.

Incômoda, cansativa e intensa.

Minha profundidade não é acolhedora a quem desafia.

Curvo meu corpo a ela, e não mais impeço o impacto de acontecer, por isso tantos mergulhos frequentes em mim.

Quando agora olho para fora de mim, vejo que quase tudo é areia.

Justo eu que já senti demais, chorei demais, esquecendo novamente de me tratar com amor? Não. Não mesmo.

Por isso agora eu danço sem medo. Eu giro sem medo, pulo sem medo. Mergulho de cabeça e quem tiver olhos ,veja , quem tiver ouvidos, ouça, pois eu nunca mais voltarei pro raso.

Se aceitar também é um passo pra felicidade. Aceitar quem você é e o que você quer. Essa sou eu, e eu quero isso.

Pode parecer besta, mas os objetivos claros guiam meus caminhos.

Meu corpo não treme mais. É, eu acho que aos poucos estou me tornando de fato mulher com todo o peso da palavra.

Sem me perder de mim. Nunca mais me perderei de mim por completo.

Palavras aleatórias de uma mente pulsante aleatória(0-20)Onde histórias criam vida. Descubra agora