Marcar uma praiana, levar uma canga e um creme pro cabelo.Deitar pra pegar sol e cair de peito.
Lidar com fatos mas também lidar com a sorte.
Estar presa a casa mas solta pelo mundo, todo dia uma missão.
Responsa por responsa só confio na minha.
Aumentar o peso do karma, porque meu sangue cheira a rosas e eu não tenho medo de cortar.
Porque nossa geração não limita a nada.
Até porque idai? Se eu ficar idai? Se eu for também idai?
Mas hoje eu vou me divertir, até porque se eu morrer vou ter vivido a minha maneira.
Se tiver problema resolve você, já tinha sonhado com o mundo, mas tenho preguiça de explorar ele.
Nada que me impeça igualmente, minha vida é perfumada por fatos reais baseados em ideias.
Sou o futuro do que eu fiz, sou hábito irregular, sou sangue derramado, água que percorre o rio, sol que nasce no inverno.
Não mostro que sei, porque não sei, quanto mais aprendo menos tenho certeza. Nem pago pra ver.
Vou buscar de madrugada os traços que apaguei, sem pressa chego manhosa, docinha, mas sem arrodeios para minha conversa com a lua.
Me perder no reflexo do meu olhar no espelho, até porque ao virar a esquina talvez irei me perder num desejo silencioso do futuro.
Porque se um dia eu encontrar do jeito que sonhei, um par que cante glórias aos miseráveis como eu. Cantando as sementes mal plantadas, que tem almas pequenas que remoem problemas pequenos como eu.
Uma que saiba amar como insetos em volta da lâmpada, que ria dos covardes como eu, que compartilhe pela vida tamanho gosto quanto eu.
Vivendo com toda a coragem, dia após dia, ah o amor. Tão linda essa força, com grandeza e coragem óbvio.
Não a paixão, sempre o amor. Outras versões são criadas toda vez, como será o meu próximo estado de amar me questiono? É curioso, as ações derivadas do amar são as mais insanas e imprevisíveis que existem.
Mas enquanto isso, me divirto e gargalho. Vivo o momento, sendo violenta, em várias situações, até porque agora é se divertir com as erradas até achar a certa.
Afinal, isso não precisa ser um processo rígido e muito menos preciso privar me da diversão de sentir os gostos, sons e toques das que me bem compreenderem.
É só ir devagar pra não se machucar, mas a vida é como um banquete e porque não iria eu provar o que o menu pode me proporcionar?
Já tracei planos, elaborei chegadas inesperadas, agora chega. Me retirei da situação, não é difícil de entender que serei fútil e rasa. Um luxo que pela primeira vez irei me permitir.
Por hoje fui tua, amanhã não sei nem teu nome. Tive pressa mas ignorei, hesitei em tomar essa decisão, mas nada me custa, na realidade me direi mil vezes, que isso me ajudará a voar mais alto, ao ponto de ultrapassar as estrelas.
Talvez ao encontrar com o céu de outras por ai. Quando era mais nova escondia dores pra tentar fugir, mas agora a janela está aberta, a sombra entra e se ilumina sozinha.
Finalmente aprendi a amanhecer depois de tanto ser noite. Me reduzo a insignificância que me é proporcionada, posso lhe refletir o sol mas quando se queimar não reclame, afinal eu sou somente o mar, irei lhe salgar se fores doce demais.
Meu gosto é doce, prove-o mas não vicie. Saboreiar com cuidado, pois doce se torna rapidamente amargo. O tempo é nosso até que eu pare de querer, ou até esquecer.
Mas certamente te deixarei melhor do que quando me encontrastes. Afinal, estou aqui pra te avisar das perigosas ilhas flutuantes chamadas pessoas. Eu que sou mar, serei sua passagem até essas. Nada mais justo que proporcionar avisos a possíveis marinheiras de poucas viagens.
Se tudo ocorrer bem, lembrem-se de tua passagem por mim e pelos meus eternos sussurros soturnos com meu valor que não mais construirá pontes.
Você é mais do que o corpo navegante, não esqueça disso, mas mantenha teus olhos no caminho, pois eu não sou teu destino. Somente sou um caminho por onde irá percorrer, tu me percorres e eu te guio aonde bem achar que deves ir para. Assim funciona o mar.
Mas sou mais gentil que ele, se ver que está prestes a afundar te empurrarei a beira para que garanta sua salvação, só te afogarei caso desfavoreça as minhas urgências.
Mas garanto a ti que se molhar não é perigoso viajante.
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Palavras aleatórias de uma mente pulsante aleatória(0-20)
PoesiaPensamentos da madrugada... Arrependimentos... Mágoas... Conquistas... Derrotas... Tudo que é escrito aqui é extremamente pessoal e pode não fazer sentido depois. Mas no momento em que escrevi pareceu certo. Era o que eu sentia/sinto no momento. E...