Maktub/Tinha que acontecer.

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Afinal,porque não?

Como já diz o Deus do Furdunço:" E se o cartão estoura? Aproveita enquanto passa, juro não vai morrer essa é a última cerveja".

Se for meu. É meu. Se não é meu, não é meu.

Porque a sensação de pertencer, por mais que diga que não, é uma sensação gostosa.

Particularmente como amante de território que sou.

Mas quanto vale a compaixão? Quanto vale o ódio que me foi dado de herança?

Afinal, você tem opções. Eu também, mas não fazem meu olho brilhar, não sinto a vontade de devorar nenhuma das opções apresentadas.

Enquanto for meu óbvio. Afinal, pode não parecer mas o que é meu, eu mantenho como meu até que não seja mais.

Lá no fundo é verdade que a maioria das coisas que faço é por mim mesma, justamente porque já fiz muito por outras pessoas.

Eu sempre atendo quando sou de fato chamada, porque presença conta.

Como um Cérbero guardo meu próprio coração, decidindo quais almas estão permitidas a entrar nesse lugar sombrio, complexo e individualista.

Mal de ex filha única.

Mesmo assim, sinto que nada que eu possa fazer vai mudar isso.

Porque algo em mim sempre quer tentar e ao mesmo tempo algo em mim sempre quer fugir.

Mesmo que a queda seja devastadora, subir alto o suficiente pra não ter mais oxigênio faz toda a diferença.

Não precisa olhar no olho, é só concentrar a respiração e subir mais.

É que você é mais colorida, eu estou cinza demais pra entender suas nuances sem uma resposta clara.

Minha plenitude sempre foi um catavento no meio de um furacão.
Ah, como eu quero o que é meu, aquela que é alma e eu que sou sangue.

Tentando não destruir o futuro com promessas do passado. Porque lá no começo, tudo era confirmação.

Palavras aleatórias de uma mente pulsante aleatória(0-20)Onde histórias criam vida. Descubra agora