Palavras aleatórias de uma mente pulsante aleatória(0-20)

Sair do lugar, aos poucos.

Eu nunca chorei tanto.
Nunca mesmo.
Nunca chorei tanto quanto agora.

Eu passei na matéria que me segurava.
E isso me deu a maior sensação de liberdade que eu senti em um bom tempo.

É incrível como algo tão banal quanto uma matéria pode fazer você mudar e amadurecer.

Mas eu choro ainda.
Choro enquanto escrevo porque só eu sei o quanto chorei de frustração
E agora o alívio em não mais precisar fazer ela.

Mesmo em meio a todo o caos da minha cabeça eu finalmente consegui, pode não parecer mas isso me deixou emotiva.

Se libertar daquilo que fazia mal já há um tempo, me fez gostar da vida só um pouquinha mais.

Mudar, girar, retornar a rota.

Eu já sei daqui de dentro. Que isso precisava acontecer mas poderia ter sido mais tranquilo.

Eu tava tão pálida, tão cansada. Agora o amor que eu tinha retornou, depois de tanto me perguntar porque o amor não conquista o amor, finalmente obtive uma resposta em que é sim possível, o amor conquistar o amor.

Talvez eu tenha chorado muito até aqui.

Obrigada meu príncipe por escutar as lágrimas de uma irmã boba.

Eu contei todos os dias.

O meu amor pelo que eu faço venceu.

Eu agora escrevo em nome da gratidão.

Obrigada professor, por aguentar o tanto que eu te enchi o saco.

Obrigada por não me deixar desistir.
Obrigada por me ajudar na sua matéria.

Eu, quero agradecer. Mesmo. Obrigada.

Agora, um pouco de amor amor? Talvez um pouco de amor amor.

Mentira, eu vou manter o meu amor amor dentro de mim, porque sei bem que fazer propaganda só é bom pra criar concorrência.

Então shhhhh. Silêncio.

Mas as vezes paro e penso, juro, não acredito que eu te dei meu coração. Te digo mil vezes.

Vooei tão alto que ultrapassei as estrelas.

E instalei-me em um conto de conforto e felicidade. Amores e amores não é?

Eu gosto. Eu amo. Amo o amor. Amo o amar. Tão bem-vindo quanto a aurora boreal. Tão belo quanto a explosão de uma supernova. O amor é lindo.

Eu sou afogada nele, violentamente imersa no amor. Mas dessa vez, eu tenho meu galão de oxigênio. E eu pensei nela, desde a ultima vez que nós falamos.

Toda vez que eu escuto aquela música eu lembro de você. Você me mostrou a foto, somos tão diferentes.

Se você entender que nós paramos em todos os sinais vermelhos e diminuimos a velocidade nos amarelos, você sempre sabe onde me achar pelo visto.

Pensei comigo, que você já teria ido embora. Você ainda está aqui e eu não tenho palavras pra conseguir discorrer sobre...só...obrigada.

Obrigada por ser sincera, por me dizer o que eu preciso escutar, por cuidar de mim, por me escutar.

Obrigada por ser você.

Eu não sou de falar muito sobre na sua cara mas eu te amo e você sabe disso.

Quando as vezes eu peço um áudio só pra "testar" algo.

Eu sei o que eu sinto, (na maior parte do tempo), nunca foi algo que precisou ser dito com palavras, são "acordos" que estão intrínsecos na nossa forma de agir.

Da mesma forma que em partes eu ainda mantenho coisas pra mim. Eu sei que você deve manter coisas pra você, e tá tudo bem.

Porque a felicidade está nos momentos em que permitimos que ela esteja, e com você não são poucos estes.

Você é mais do que alguém que eu estava destinada a conhecer, bem mais que isso. Eu disse que iria parar de escrever sobre há exatamente 300 palavras atrás, mas flui tão rápido que eu perco o controle.

As coisas mudam alguma hora não ?

Sem ser ácido ou alcalina. Estou perfeitamente desalinhada, que tal falar sobre química? Não...eu não vou entrar nesse mérito agora. Pelo menos não hoje. Obrigada. É tudo que eu tenho a dizer.

Obrigada por estar fazendo parte da minha saída de uma zona de desconforto nada confortável.