Respondendo ao pedido.
Pov – Louis.
Eu finalmente o pedi em casamento, isso estava me incomodando a dias, talvez semanas. Harry está me olhando e não diz nada, só aumentando minha tensão, não sei o que pode sair desse pedido, nunca sei o que esperar de Harry, mas felizmente eu disse e um peso acaba de sair das minhas costas.
Amo esse homem e tenho medo de perde-lo, essa é a única razão para querer dar um nome ao que temos. Não, é mais que isso, não sei o que, talvez seja apenas o próximo passo, talvez seja natural que depois de um tempo, as pessoas queiram isso, não sei, apenas quero.
Ele pisca, engole em seco e puxa o ar com força, mais um segundo disso e vou ter uma sincope.
− Vamos falar sobre isso, estamos falando de casamento? − Ele me pergunta num misto de seriedade e diversão. Harry não se emenda, transforma tudo em algo engraçado.
− Sim! − Respondo juntando paciência.
− E vou ter uma aliança?
− Onde vou conseguir uma? − Sabia que faria algo assim.
− Não sei, arranque o dedo de um zumbi. − Ele diz decidido, como se isso fosse muito natural.
− Certo! − Harry sorri. – Eu providencio uma.
− E vai ser um bom marido, bem compreensivo e bonzinho?
− Marido? − Fico surpreso com a ideia e arregalo os olhos, ele cruza os braços.
− Quer casar comigo e não quer ser meu marido? − Harry reclama. – Melhor rever esse seu pedido.
− Certo, Harry. Tudo bem, eu entendi, pode ser marido.
− Muito bom. − Ele me encara sorrindo. – Agora a parte que realmente importa. – Acho que vai me deixar maluco antes de responder a porcaria do pedido. – Sobre o cafuné, vai fazer sempre que eu pedir?
− Quanto é isso?
− Toda noite? − Ele pede e reviro os olhos. – Olha lá, você já está querendo fugir.
− É chato fazer isso. − Eu digo de má vontade. – E tenho certeza que vai abusar.
− Talvez, mas prometo recompensa-lo. − Seu olhar fica subitamente brilhante, meu sangue ferve só com a ideia.
− E se um dia eu estiver cansado?
− Dou um desconto. − Harry promete.
− Feito. − Eu respondo.
− As regras vigoram a partir de agora, ou a partir das alianças?
− Alianças? − Não acredito que ele quer que use um anel, nem pensar que eu vou fazer isso.
− Ah! Seu idiota, quer que eu seja seu, mas não quer ser meu?
Passo a mão pelos cabelos, como é complicado esse homem. Harry nasceu com o único objetivo de me infernizar, é maluco e teimoso, e agora quer me fazer usar um anel, não acredito.
− Harry, já vai ser difícil conseguir um anel para você.
− É um egoísta, sabia? − Ele resmunga.
− Chega, fica ai com sua lista de exigência, cansei. − Deixo a cela e sigo em direção ao refeitório, estava lotado quando entro, todos comendo e conversando, passo de cabeça baixa, não quero falar com ninguém.
− Louis Tomlinson! − A voz de Harry ecoa alta pelo refeitório, paraliso sabendo que vamos ter uma cena na frente de todos, mais uma. Me viro muito lentamente e o encaro a alguns metros de mim. – Pede de novo? − Ele me diz e está tão lindo e tão delicado, torcendo os dedos um tanto assustado, acho que tem medo de que eu tenha desistido, como se isso fosse possível.
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Caminhando Entre os Mortos | l.s version
FanfictionHarry está lutando em meio ao caos, os mortos se levantaram e não há como fugir deles. Quando tudo está perdido, não restando mais nada, ele o encontra. Louis Tomlinson é um caipira silencioso e mal humorado, ou era, até o apocalipse o atingir como...