Tudo ao contrário, como sempre.
Pov – Louis.
Bruce dirige enquanto estou sentado ao seu lado e no banco de trás, Harry cantarolava despreocupado, é bem a cara dele fazer isso. Bruce está atento a tudo ao redor, tem um ar sério que me passa confiança.
─ Beijou ela, Bruce? – Harry decide abandonar a cantoria. Ele se engasga sem saber o que dizer, fica claro que beijou, só por me olhar um tanto preocupado. – Beijou, finalmente. – Harry aplaude. - Não vejo a hora de conversar com ela.
Bruce continua firme na direção e finge não ouvir, me olha mais uma vez, acho que se preocupa com minha reação, não tenho e nem quero ter nada com isso. É claro que a felicidade de Beth é importante para mim, mas definitivamente não tenho nada com isso.
─ Bruce, isso é assunto seu. – Aviso sem prolongar o assunto.
─ É, Bruce, o Louis não vai ficar bravo se pedir a mão da Beth em casamento.
Nós dois olhamos para ele ao mesmo tempo, Bruce até esquece um segundo da direção.
─ O que? Vai ficar de namorinho? Isso é coisa do passado, eu já me casei logo com o Louis, peguei ele para mim bem rápido, antes que outro pegasse.
─ Eu ainda... É cedo, Harry, não estou brincando com os sentimentos da Beth, mas não quero assustá-la.
─ Outro lentinho, esses homens do apocalipse são muito devagar... Você, o Oli, nós temos que fazer tudo.
Entramos numa cidade e agradeço, porque nunca sei até onde Harry pode ir com isso e não quero arriscar ouvir coisas.
Bruce estaciona no meio fio de uma rua larga e cheio de árvores, que agora estavam descuidadas e com a grama crescida. O chão como sempre, estava tomado por lixo e vez ou outra, restos de pessoas, zumbis caídos aqui e ali.
─ Nunca estive aqui, não achava seguro vir sozinho e deixar as mulheres lá.
─ Vamos dar umas voltas por aí. – Digo, ajudando Harry a descer e fecho a porta do carro. – Harry, já sabe.
─ Eu sei, amor! – Ele faz aquela cara de tédio. – Não ficar longe, não me engalfinhar com zumbis, não terminar como refém e bla, bla, bla.
Bruce me olha com expressão de terror.
─ Sim, ele já fez tudo isso.
─ Só me critica. – Harry resmunga, me puxando em direção ao grupo.
Nos reunimos decidindo por qual caminho seguir, Harry não consegue ficar parado, caminha uns metrôs para longe. Me curvo para armar a besta, apenas um segundo que meus olhos despregam dele e a confusão acontece.
─ Merda! – Escuto seu grito e quando ergo meu olhar, um zumbi avançava sobre Harry, vindo de trás de uma árvore que ele tinha acabado de se encostar. – Me larga, monte de estrume! – Ele prendia o zumbi pela garganta, o afastando.
Corro feito um alucinado, foi tudo tão rápido, um segundo e meu mundo se fecha naquele pesadelo que tanto conheço. Harry o mantinha distante, as mãos daquela coisa prendendo seus braços, Liam e Zayn correm comigo, salto sobre o infeliz com a faca pronta e finco em sua cabeça do topo ao queixo, ele cai no mesmo instante, rendido ao meu instante de fúria.
─ Não fiz nada, amor. – Ele diz, com aquele olharzinho inocente que no momento me irrita.
─ Como você consegue? – Grito e Harry revira os olhos, não importa o quanto eu grite ou xingue, ele sempre se coloca como inocente e me rendo.
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Caminhando Entre os Mortos | l.s version
FanfictionHarry está lutando em meio ao caos, os mortos se levantaram e não há como fugir deles. Quando tudo está perdido, não restando mais nada, ele o encontra. Louis Tomlinson é um caipira silencioso e mal humorado, ou era, até o apocalipse o atingir como...