Capítulo 44.

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Notas: O parto do Harry será normal, não é nada detalhado, mas é o que da a entender. Harry também vai amamentar e vai ser tratado como mamãe, como eu avisei no começo da história. Até as notas finais xx


Chegada.

Pov – Louis.

A tinta está finalmente seca e passo a mão pelo berço agora pronto. Foi um trabalho que gostei de fazer, demorei muito. Primeiro porque não tinha pressa e trabalhei apenas nos momentos de folga, mas o principal motivo foi porque seria do meu bebê e eu tenho muito pouco a oferecer a ele, então tem que ser o melhor.

─ Chegamos, do que precisa? – Oli e Liam surgem na porta do galpão.

─ Nossa, isso ficou perfeito. – Liam se aproxima, alisando o berço e me olha surpreso. – Cara, você é bom.

─ Vamos levar lá para casa. – Não gosto muito de elogios, nunca soube lidar com eles. Decido mudar logo de assunto. – Vamos aproveitar que Harry está com as crianças.

Os dois trocam um sorriso, eu olho de um para outro.

─ Ele não podia ter encontrado trabalho melhor. – Oli comunica, quando se posiciona para erguer o berço. – Nunca vi alguém com tanto talento para distrair as crianças, eles nem querem ir para a aula no período da tarde.

─ Claro que não querem, ele parece ser mais infantil que eles, arruma cada brincadeira. – Reclamo. Todos os dias tenho que ficar passando por lá, pelo menos duas ou três vezes para ver se não está fazendo tolices.

─ Até o Carl corre para lá quando não está trabalhando.

Quando essa gente vai descobrir que ele vai lá para ficar namorando Pam escondido com a cobertura de Harry? Eu devia contar, mas decido não abrir minha boca, ao menos até meu filho nascer, depois Harry pode se meter em encrencas de novo.

─ Vamos levar, está quase na hora do almoço.

Liam e Oli me ajudam a carregar o berço e depois de toda dificuldade de colocá-lo no quarto, eles me deixam. Agora é com Harry e os outros, eu não me meto nessa coisa de cobertas e roupas.

Caminho para a porta da casa de Noah, era lá que as crianças costumavam passar as manhãs, Harry ficava com elas numa sala de recreação. Durante a tarde, elas tinham aula e eu obrigava Harry a descansar.

Stacy e a doutora diziam que podia ser a qualquer momento e aquilo me preocupava. Chloe chega junto comigo. Todos os dias o grupo almoçava junto, era uma maneira de economizar comida e ocupar algumas pessoas em trabalhos menos perigosos.

─ Oi. – Ela sorri. – Veio buscar o Harry?

─ Sim.

─ Ele já deve estar liberando as crianças, vim buscar sal, a comida está quase pronta. E chamar a Pam, Stacy está atrás dela e eu a vi entrando.

Entro junto com ela e sigo para sala de recreação, pretendia abrir a porta, mas ela se abre de supetão e uma avalanche de crianças me atropela rumo ao refeitório.

Não que fossem tantas assim, eram oito crianças ao todo, mas juntos eram como uma manada. Penso que um dia meu filho estaria entre eles e só quero que os muros resistam para sempre.

─ Oi, amor! – Harry surge na porta, sorrindo. – Sempre pontual. – Ele brinca, me dando um beijo.

─ Harry. – Harry escuta a voz de Chloe e se precipita em fechar a porta atrás de si, reviro os olhos, ele nunca vai parar de se meter em encrencas?

Caminhando Entre os Mortos | l.s versionOnde histórias criam vida. Descubra agora