Anel.
Pov – Louis.
Fico assistindo Harry dormir, esse homem vai acabar me deixando maluco, mas não importa, eu o amo e por isso não me importo de passar meus dias tentando manter meu homem vivo.
Não sei qual foi o momento mais difícil, Harry pendurado com dúzias de zumbis a espera de sua carne, enquanto eu derrubava zumbis um atrás do outro com medo de não chegar há tempo, ou o desespero de nadar e nadar sem encontra-lo, sabendo que Harry se engalfinhava com um zumbi de baixo d'água.
Achei que o dia jamais acabaria, uma confusão atrás da outra, mas felizmente estamos aqui e por mim, Harry nunca mais colocaria os pés fora da prisão, mas eu sei que não existe qualquer possibilidade de convence-lo sobre isso.
Harry se mexe e resmunga qualquer coisa, tiro seus cabelos do rosto, me ajeito na cama para olha-lo melhor. É tão lindo, dormindo me parece um anjo, quem pode dizer que se mete em encrencas a cada segundo.
−Oi! − Ele diz com a voz rouca pelo sono, sorri delicado. – Mal consigo mexer os braços.
− Por que será? − Eu brinco o abraçando mais, ele esconde o rosto na curva do meu pescoço e respira fundo.
− Gosto do seu cheiro. − Ele diz. – O cheiro da sua pele, sabe? − Me diz ainda ali escondido. – Me faz sentir vivo.
− Acho que agora, é você que está me paquerando.
− Louis Tomlinson, eu estou mesmo te paquerando. − Ele me diz sorrindo, então me dá um beijo. – Estou tentando te seduzir para evitar a bronca que vem pela frente.
− Me conhece mesmo. − Eu aviso.
− Quase morri, meus braços estão doendo e você me ama, seja generoso e pule a parte que grita comigo de novo e me chama de estupido, ridículo e todos aqueles adjetivos graciosos que conhece.
− Aprendi metade deles com você. − Eu o lembro.
− Pode ser, mas podemos pular a briga ou não?
− Podemos.
− Que homem generoso. − Ele me beija de novo.
− Que jeito, com essa cara de coitado que você faz, sempre apelando para a pena.
− Cada um usa as armas que tem. − Harry diz sem qualquer timidez, não se envergonha disso, cara de pau.
− Está com fome? − Eu pergunto – Quer descer?
− Quero. − Ele se move devagar. – Mas dessa vez preciso que se levante, não estou brincando, meus braços doem muito, vou ver se o Niall me faz uma massagem.
− Por que o Niall? − Pergunto me levantando.
− Ou o Zayn, tanto faz.
− Por que o Niall, ou o Zayn? − Me incomoda saber que ele prefere outra pessoa.
− Precisei casar com você para ganhar um cafuné, imagina uma massagem. − Ele me responde rindo e reviro os olhos irritado, não de verdade, uma irritação leve.
− Então foi por isso? − Ele se levanta, estica o corpo e geme de dor, mas também pode ser drama, seria a cara dele.
− Por isso e porque eu te amo. − Me diz, caminhando para meus braços, a irritação some, isso não pode ser normal.
− Eu faço uma massagem depois do café.
− Por que eu sou uma delícia e me ama muito?
− Porque só faz merda e vive com problemas. Vem, ainda quero achar uma arma adequada para você.
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Caminhando Entre os Mortos | l.s version
FanfictionHarry está lutando em meio ao caos, os mortos se levantaram e não há como fugir deles. Quando tudo está perdido, não restando mais nada, ele o encontra. Louis Tomlinson é um caipira silencioso e mal humorado, ou era, até o apocalipse o atingir como...