Extra - Parte III

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PARTE V.

Pov – Harry.

─ Vamos, Harry, está aí há uma hora. – Desço da bicicleta e aceno para as crianças, prometendo voltar, eles simplesmente não querem que eu vá.

─ Tchau, meninos, voltamos em breve. – Sorrio e depois corro para ele, já o amava, mas depois de ver quantas coisas boas Louis pode fazer, sem nem ao menos querer chamar atenção para si, eu o amo e admiro. E ainda me pediu em casamento, foi meio no susto, pareceu algo que decidiu e simplesmente não pôde mais guardar para si, e eu amei aquilo.

─ A gente devia assinar um pré-nupcial. – Digo batendo a porta do carro ao seu lado.

─ O que? – Ele dá partida no carro, se preparando para me ouvir.

─ Acordo, Louis Tomlinson. Um acordo pré-nupcial, como posso ter certeza de que vai cumprir sua parte?

─ Quer assinar um papel em que me comprometo a fazer cafuné?

─ Sim! Louis, você me ama muito, tem que cumprir sua parte e temos muitas coisas para acertar. Tipo, como vai ser, não vou convidar minha irmã, nem ninguém. Não usar roupa de casamento, vou parecer um...

─ Noivo? – Ele me interrompe, e até parece que quer isso.

─ E devíamos convidar o Merle, ele vai ficar passando mal e será divertido. As alianças podem ser bem simples.

─ Alianças? Quer que eu use um anel? – Ele fica chocado e me olha por um instante, antes de se concentrar na direção novamente.

─ Quero, me quer como seu esposo, mas não quer ser meu marido?

─ Marido?

─ Louis Tomlinson, melhor rever esse seu pedido! – Reclamo da cara de assustado dele.

─ Já entendi, Harry, pode ser marido, tudo bem. – Diz com voz enfadonha, mas sei que no fundo, ele quer isso. – Mas quanto a usar um anel...

─ Se não usar um, vão dizer que é solteiro, vou ficar ciumento e me fazer de difícil.

─ Você apela, Harry, tudo tem que ficar complicado com você.

Louis grita virando uma rua, ele diminui e para no farol, duas moças passavam e nos olham assustadas.

─ Ele é bipolar. – Digo a elas que apressam o passo. – Você é um troglodita!

─ E você um maluco, suave como um rinoceronte.

─ Me ama muito, me acha uma delícia e quer casar comigo.

Ele fica mudo, porque sabe que estou certo, me encosto em seu ombro e suspiro feliz.

─ Adorei as crianças! Na semana que vem vamos voltar, não posso esquecer o baralho.

─ Não se atreva a ensiná-los a jogar pôquer. – Ele fica bravo e faço careta.

─ Você parece que tem cem anos.

─ E você cinco! E já sei, mas te amo loucamente, é uma delícia e sei lá mais o que.

─ Bom menino! – Provoco, ele ri e me beija de leve.

Chegamos em casa, eu vou me casar com Louis Tomlinson, como é possível? Ele só pode estar mesmo maluco.

─ Vou na minha casa e já te vejo. – Digo tentando caminhar, mas ele me segura e o olho confuso.

─ Aceitou casar comigo, essa não é sua casa. – Me diz sério e meu coração dispara, ele sempre faz isso.

Caminhando Entre os Mortos | l.s versionOnde histórias criam vida. Descubra agora