Os anos 60 era divido pela rivalidade entre os
motoqueiros e surfistas. Havia apenas uma regra em Califórnia: não se envolver com alguém de outra gangue. Até que Vinnie Hacker, um motoqueiro se apaixona por Brooke Scott, uma surfista. Agora ele vai...
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- Que foi, Vinnie? Você está bem?
- Eu.. - hesitei, meu coração acelerado. a coragem não vinha.
- Você o que? Precisa me contar alguma coisa? - ela riu sem graça.
- Eu estava de mal com você. Não era sua culpa, Você não fez nada, eu que sou um imbecil - soquei a água, como se tivesse algum efeito - Desde a primeira vez que nos falamos nessa praia, que você chorou no meu colo, não paro mais de pensar em você. Você sorri, e eu gosto mais. Você me abraça, e eu gosto mais. Eu sinto seu cheiro, e eu gosto mais. Você não sai da minha cabeça. E quando te vi beijando um cara na festa, aquilo acabou comigo. Porque eu achei que tivesse sentido uma conexão entre nós dois, E então eu fiz merda achando que ia me ajudar a tirar você da cabeça, mas não adiantou. Eu realmente gosto de você mesmo que eu não possa e que seja errado.
Ela me olhou confusa e depois ficou olhando para a água meio nervosa, Como se tentasse processar as coisas. Ela tinha olhar vago e eu esperava que a qualquer momento ela se virasse sem palavras para dizer e fosse embora. Então ela virou e me encarou.
- Eu só beijei aquele cara porque eu não conseguia mais suportar a ideia de gostar de você e saber que não posso te ter... Acha que eu me aproximei de você todas essas vezes porquê? Você tá certo, Vinnie, a gente tem essa ligação, eu também senti... Mas a gente não deveria...
Senti um peso enorme sair de meu coração, mas outra se instalou em minhas costas. Meu Deus era incrível saber que ela também se sentia assim e eu só queria poder beijar ela agora, mas eu simplesmente não podia. Se fizesse isso, colocaríamos em posição de risco. Mas o que seria a vida sem um pouco disso, não é?
- Eu sei... Mas ninguém está aqui agora, ninguém vai saber de nada - fui abaixando o tom da voz conforme chegava mais perto do rosto dela.
Coloquei mechas de seus cachos atrás da orelha dela e ela soltou uma risada abafada quando a água do mar escorreu por sua bochecha. Segurei seu rosto com delicadeza e me aproximei cada vez mais, agora nossos narizes roçavam e nossos lábios estavam a milímetros de distância.
Podia sentir o cheiro de coco dos seus cabelos e seu hálito era um aroma doce que não conseguia distinguir. Não pude resistir muito para prová-los. Encostei meus lábios nos dela e a beijei da forma mais doce que podia, mas não faltava o desejo que tanto sentia por ela nas últimas semanas.
