Os anos 60 era divido pela rivalidade entre os
motoqueiros e surfistas. Havia apenas uma regra em Califórnia: não se envolver com alguém de outra gangue. Até que Vinnie Hacker, um motoqueiro se apaixona por Brooke Scott, uma surfista. Agora ele vai...
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Minha família já havia ido dormir e agora só estava eu e Josh acordados. Fui até o guarda-roupa e me vesti, joguei a jaqueta de Bryce nele.
- Que isso?
- Veste, vamos sair - eu disse indo do quarto para a sala.
- O que quer dizer com vamos sair? - Bryce sussurrou perto de mim.
- Vou te levar para o meu lugar especial.
Fomos andando os quinze minutos, não respondi onde era, mas ele já não esperava muito, eu acho.
Ficamos em silêncio o trajeto todo, eu estava nervoso para falar com ele. Poucas pessoas sabiam da importância daquele lugar para mim, e Compartilhar isso com mais uma pessoa, era estranho e dava medo. Mas é o Bryce, ele vai entender.
- Chegamos, vem!
Tirei o sapato e ele fez o mesmo, depois descemos da calçada para a areia da praia. Ainda estava morna do sol de hoje de tarde. A lua já brilhava no céu e fui até o ponto que sempre cento da praia.
Bryce me seguia desconfiado, mas fazia o mesmo que eu. Quando sentei, ele sentou ao meu lado e ficou me olhando, esperando que eu explicasse para ele, mas eu só observavao mar.
-E aqui que você vem todas as noite?
Fiz que sim com a cabeça.
- Mas... Por que?
- Por isso.
Segurei um punhado de areia e deixei que fosse escapando aos poucos pelos meus dedos. Bryce observava cada movimento meu com cautela, tentando entender o que era aquilo tudo. Depois apontei para o mar, onde as ondas se quebravam calmamente. E por fim, encarei a lua, com sua esfera grande refletindo na água transparente do mar.
- Sensações - expliquei para ele.
Bryce ainda parecia duvidar do que eu dizia. Suas mãos faziam o mesmo que as minhas na areia da praia. Ele se moveu alguns centímetros para frente a fim de alcançar a água com seus pés. Agora ele encarava a lua, depois fechou os olhos.
- Tá sentindo? - perguntei, ansioso.
Ele demorou pra responder. Meu coração palpitava forte, aquele momento significava mais para mim do que eu poderia explicar. Então ele se virou para mim e sorriu:
