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Estávamos sentados no mesmo banco em queestivemos juntos da última vez quando dei meu urso para ela

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Estávamos sentados no mesmo banco em que
estivemos juntos da última vez quando dei meu urso para ela. Dessa vez eu não precisava ficar preocupado de que meus amigos me vissem com ela, porque estávamos sozinhos.

Entrelacei meus dedos da mão esquerda aos dela e passei meu braço direito ao redor a abraçando. A madrugada ia indo embora e a manhã já estava chegando. lamos ver ao nascer do sol juntos e depois voltar cada um para sua casa às escondidas. Não queria que aquele momento acabasse logo.

- Eu não quero ir embora.

- Hm... Nem eu - ela disse aninhando melhor a
cabeça em meu peito.

- Acho que temos só nos resta uma meia juntos...

- Para de me lembrar que essa hora vai acabar... Eu não quero ter que voltar para minha casa e ficar longe de você.

- Nossas casas têm telefone fixo, poderíamos nos falar de dia também - tentei propor.

- Como? Tem sempre pelo menos uma pessoa na minha casa. Vão querer saber com quem estou falando.

-É só dizer que é com alguma amiga, não sei.

- Eu posso sair com minhas amigas, não preciso ligar para elas, Vinnie.

- Verdade, pior é que entendo sua situação. Ter alguém pegando no seu pé, mas ultimamente acho que ninguém se importa muito com o que eu faço ou o que acontece comigo.

- Hm, talvez isso não seja algo ruim por enquanto - olhei para ela tentando entender - Porque assim  há menos chance de desconfiarem que tem algo entre nós - ela explica.

- Mas tem algo entre nós - rio e deito ela em meu colo fazendo cócegas em sua barriga.

- Para... eu não.. não consigo respirar - ela agora gargalhava.

Soltei ela e a mesma levantou tentando recuperar o fôlego. O sol nascia belo na colina ao nosso lado e sua luz fraca agora começava a iluminar o belo rosto dela. Se eu disse que a luz da lua deixava ela incrível, bom, a do sol é ainda mais.

Ela sorriu para mim e levantou. Esticou a mão e fez um sinal de "vamos embora?", peguei em sua mão e segui ela apesar de não querer ir embora nunca. A puxei pela cintura e a abracei. Queria sentir seu cheiro pela última vez antes de deixá-la ir. Ela segurou meu rosto entre as palmas de suas mão e me deu um delicado beijo de despedida como quem vai para o trabalho e espera encontrar sua amada ao anoitecer.

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