Backstreet's Back! (Imagines)

Kevin Richardson #2

Dedicado a MeAndBSB que já me pediu imagine com esse gato sobrancelhudo   ♡ Não se preocupe, não esqueci dos seus outros pedidos!

My favorite "babybrother"

-- Não, pai e mãe, não adianta. Eu não vou ficar de babá para o Billie!

Eu insistia, com imperativismo. Era um sábado à noite. Meus pais tinham um compromisso com outros casais do trabalho e pelo que se presume, eu era a única alternativa de cuidar do meu irmão mais novo, Billie.

-- S/N, por favor, não pode quebrar esse galho só por esta noite? Essa reunião é muito importante pra mim e pro seu pai. -- Minha mãe argumentava, com a não pousada, sobre o balcão da cozinha. Meu Pai logo ao lado.

-- Por que vocês não chamam Veronica, minha antiga Babá?

-- Infelizmente descobrimos de última hora que ela não trabalha mais com o serviço de babá -- Disse mãe, com desânimo, mas logo preparou seu tom de reprimenda, virando-se para meu pai. -- Eu falei que devíamos ter mais contatos!

Ele somente olhou para um canto da cozinha, retraído.

-- Filha, não pode mesmo ficar com o Billie?

-- Pai, eu tenho um...compromisso pessoal esta noite.

-- Nós vamos lhe remunerar! -- salientou ele.

Não queria aceitar. Não mesmo. Mas eu tinha de admitir que uma reunião a trabalho dos meus pais e a segurança e conforto do meu irmão de 7 anos eram mais importantes do que minha noite de lazer.

-- Tudo bem, eu fico.

Os dois me agradeceram calorosamente. Subindo no quarto, eu já me preparava para teclar uma mensagem destinada a um certo contato.

"Oi Paul. Me desculpe, mas não vou poder ir à lanchonete como combinamos. Tenho que ficar de babá do meu irmão."

Bloqueei a tela, tendo deixado meu infeliz recado. Eu era afim do Paul desde o começo do ano. Quando finalmente consigo uma chance, a vida me surpreende novamente com esse obstáculo. Nada de pânico, haveria outras chances. Pelo menos eu esperava.

No entanto, quando a noite já começava a cair e meus pais terminavam de se arrumar, minha mãe surge de repente na porta do quarto, euforicamente:

-- Meu bem, você não precisa mais ficar em casa! Seu pai e eu conseguimos alguém de última hora.

-- MESMO? -- saltei da cama num impulso só, cheio de energia nas minhas veias. -- Mas é alguém confiável mesmo? Posso começar a me arrumar? -- Olhei no relógio. Ainda dava tempo.

-- Sim, ele é de confiança. Vá, não perca seu encontro.

Quanto minha mãe saiu, com tanta pressa quanto eu, tive vontade de indagar: "Ele?" Mas como ela não me deu tempo para isso, fiquei com a indagação sozinha, até me esquecer dela. Tinha de mandar mensagem para Paul!

Peguei o celular e vi que ele já havia respondido meu recado hoje cedo.

Paul: "que pena, S/N. Marcamos para outro sábado, então."

"Você não sabe, mas agora vou poder irrrrr! Meus pais conseguiram uma nova babá! Estarei pronta às sete para você passar aqui."

Escrevi aquilo aos suspiros. Sair em um encontro era tão...deleitante. Seu coração vibra, seus gestos ficam mais rápidos e ansiosos e se espera muito para ver a pessoa querida. Me arrumei com pressa mas com capricho e na hora que a campainha tocou, eu já estava pronta para recebê-lo.