Quase identicas

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Mah:

Depois de 3 dias inteiros no quarto resolvi ir ao shopping que tinha perto da nossa casa, Oliver recebeu uma ligação e teve que ir viajar de última hora, ele queria que eu fosse com ele de todo jeito, mas bati o pé que não iria.

Não estava afim de ficar atrás dele como uma sombra enquanto ele trabalha.

Meu namorado me fez prometer que não iria sair de casa enquanto ele estivesse fora, mas não aguento mais ficar aqui.

Troquei de roupa e chamei um Uber, alguns minutos depois ele na estava na porta de casa.

Alguns minutos depois cheguei ao shopping, fui primeiro a praça de alimentação por que estava varada de fome.

Depois de me alimentar, fui para a parte das lojas, queria uma roupa bonita para quando meu namorado chegar, eu estar linda para ele.

Passei em várias lojas de roupa e lingerie.

Quando achei que tudo estava pronto e que fiz todas as minhas compras, resolvi ir embora.

Estava distraída chamando um uber quando sem querer esbarrei em alguém.

Na hora não vi quem era, mas era forte e maior do que eu é claro.

- Mil perdões eu não vi você, estava distraída.

O homem quando olhou pra mim congelou com o meu celular em suas antes de me entregar.

Depois do que pareceu uma eternidade pra mim e depois que fiquei super constrangida como o homem me olhava ele abriu e fechou a boca algumas vezes até resolver falar.

- Mah? Marília é você? Como é possível??

Ele veio se aproximando e querendo me tocar.

Mas recuou quando viu que eu fiquei  assustada com o seu quase toque.

- Me desculpe, mas você está me confundido com outra pessoa, meu nome é Marina Vasconcelos.

Depois que eu disse meu nome, o rapaz na minha frente pareceu acordar do transe em que estava.

- Peço perdão, mas você se parece muito, muito mesmo com uma pessoa que foi importante pra mim.

O homem ficou sem graça e coçou a cabeça espalhando seus cabelos pretos para todos os lados.

Tive por um momento a sensação de ser um gesto familiar pra mim, mesmo nunca tendo visto Oliver fazendo isso.

- Tudo bem, eu só fiquei um pouco assustada com sua atitude, mas já passou. Preciso ir.

Estiquei minha mão para pegar o meu celular que estava até agora na mão do desconhecido. Quando nossos dedos se tocaram um leve flashback passou pela minha cabeça.
Como se fosse memória de uma iutta vida, e meu corpo inteiro se arrepiou.


        LOGAN:

Quando nossas mãos se tocaram tive a sensação de familiaridade que sempre tive quando tocava a Mah.

Provavelmente estou ficando louco por encontrar alguém tão parecida com a minha garota.

Quando ela se despediu e se virou para ir embora, não consegui deixar ela ir, eu sentia que precisava ficar mais tempo com essa garota.

- Espera não vá.
Deixa eu pegar pelo menos um sorvete para você, para retribuir ter jogado todas as suas coisas no chão.

Ela parou para me analisar e dei um sorriso tímido, e então ela concordou  e fomos a uma sorveteira que tinha ali perto onde nós estávamos.

Pela primeira vez desde a morte da Marília que eu estava me permitindo  conversar com alguém do sexo oposto, e diferente do que eu imaginava não senti que estava traindo minha falecida namorada.

A Marina era super engraçada, sempre me fazia rir.

Meu coração começou a bater em compassos.

Será que eu estava gostando  dessa garota desconhecida, que acabei de conhecer?
Isso seria impossível, porque a única garota que eu me apaixonei assim de primeira vista foi a Mah. Somente ela conseguiu me conquistar logo de primeira.

Então porque sinto essas coisas estranha pela Marina ?

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