CAPÍTULO XXVII (+18)

991 63 13
                                    

Notas: Muito obrigada pelas 75 mil visualizações! Vocês são demais! 


"Era você quando encontramos os olhos pela primeira vez

Foi você nas luzes da cidade

Foi você quando eu quase perdi o controle

Foi você nos momentos mais sombrios

Foi você que me faria brilhar

Foi você que eu segurei firme

Sempre foi você"


— It's Always Been You - Caleb Hearn


Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Acordei antes dela, o sol estava começando a nascer. Duda estava deitada de bruços, toda espalhada na cama, com as mãos embaixo do travesseiro. A coberta cobria até a sua cintura, fazendo a luz do sol refletir em seu corpo, deixando sua pele num tom de dourado fascinante. Me inclinei e beijei suas costas, provocando um pequeno gemido dela e arrepios por sua pele.

Puxei o cobertor até a altura dos seus ombros e decidi descer para preparar o café. Vesti o roupão de algodão e fui para a cozinha.

O chalé ficava na parte alta da cidade pitoresca, próximo a Campos do Jordão e por ser na parte alta, o clima ao amanhecer era bem frio, mas eu amava essa época do ano. Mesmo sendo verão, o clima aqui era sempre diferente.

Liguei a cafeteira e enquanto o café ficava pronto, comecei a preparar panquecas para nós. Resolvi assar alguns pães de queijo também e preparar uma tabua de frios. Depois de tudo pronto, servi o café nas xicaras e coloquei um pouco do leite quente que havia esquentado numa mini leiteira de porcelana, organizei tudo na bandeja de café da manhã e subi as escadas até o quarto.

Assim que adentrei o quarto, tive que respirar fundo e me concentrar para não derrubar a bandeja.

Duda estava na varanda, de costa para o parapeito e virada para mim. Seu rosto estava para cima e ela estava de olhos fechados, apreciando o sol, vestindo nada mais do que o roupão dela, que por sinal estava aberto.

— Bom dia, Mon Amour. — Sussurrei, me aproximando dela.

— Bom dia. — Ela sussurrou de volta, sua voz estava rouca. Seus olhos se iluminaram ao ver a bandeja nas minhas mãos. — Ainda não me acostumei em ser tão mimada assim por alguém. — As palavras eram quase um ronronado.

Cicatrizes e Demônios  |  Livro 2 [SEM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora