CAPÍTULO XXXVI

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AVISO IMPORTANTE!

Epilogo do primeiro livro está disponivel para leitura e melhor entendimento de todos! Aproveitem!

"Quando o mundo está quebrado
Quando você não se sente seguro
Eu nunca vou sair do seu lado
Quando você está rolando para baixo
As ondas quebrando
Eu nunca vou sair do seu lado"

— Never leave your side - Sam Tinnesz

— Never leave your side - Sam Tinnesz

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A sinto se mexendo ao meu lado e não posso evitar o sorriso que aparece em meu rosto. Não preciso abrir os olhos para saber como ela está. O calor que seu corpo emana até mim, já me mostra.

Sinto seus dedos deslizarem pelo meu peito nu e um arrepio percorre o caminho que ela deixa em minha pele. Seus lábios quentes e macios deslizam pelo meu tórax e sobem até o meu pescoço.

O calor inunda meu corpo, se alojando entre minhas pernas.

Eu sei o que ela quer.

Ela sempre foi insaciável de manhã.

Ama foda antes do café... durante e depois, se deixar.

Ela é faminta por isso.

E eu estou faminta por ela.

O sexo no escritório e o que fizemos antes de dormir, não aliviou o tesão que percorreu meu corpo por todos esses dias em que passei longe dela.

Pelo contrário, só intensificou ainda mais.

Deslizo os dedos pela lateral do seu corpo e ela geme, expira um jato quente e profundo pela boca, fazendo todos os meus pelos se arrepiarem e meu pau latejar.

Finalmente abro os olhos e tenho que forçar o ar a sair de meus pulmões quando meu olhar recai sobre ela.

Seus cabelos estão esparramados pelo travesseiro. Seu corpo está nu, sem nenhum centímetro de tecido entre nós, nem mesmo o lençol, que deve estar embolado em algum canto do quarto. Suas pernas estão enroladas entre as minhas. O bico do seu seio raspa em minha pele, provocando arrepios em todas as minhas terminações nervosas, se é que isso era possível.

Me remexo. Inquieto, sentindo meu pau latejar e implorar em silencio por aquela mulher.

— Bom dia — ela sussurra, a voz arrastada e manhosa pelo sono e também pelo tesão.

Sorrio ao notar o brilho travesso brincando em suas pupilas dilatadas.

Ela desliza a mão pelo meu tórax, arranhando minha pele até chegar aos curtos pelos pubianos que estão nascendo. Seus dedos arranham aquela pequena parte e sinto meu pau ter vida própria, se erguendo para ver com curiosidade quem lhe provoca.

Seus dedos se apertam ao redor dele e fecho meus olhos, inclinando o quadril em direção a sua mão, pedindo por mais em silêncio. Seus movimentos começam devagar, tão lento que chega a ser torturante.

Cicatrizes e Demônios  |  Livro 2 [SEM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora