CAPÍTULO XLI

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Acabei dormindo a tarde toda

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Acabei dormindo a tarde toda. A dor de cabeça da ressaca estava insuportável e sabia que não conseguiria fazer nada, senão dormisse. Mas antes disso, mandei uma mensagem para a Andy pedindo para preparar a passagem da Eduarda.

Minha mãe havia contado o que havia acontecido para ela, antes de adentrar no meu escritório. Mesmo ela não concordando com tudo aquilo, fez o que eu havia pedido. Afinal, sou o seu chefe.

"A passagem foi comprada para daqui a dois dias. Mandei as informações para o e-mail dela com você em cópia."

Ela avisou, antes que eu pegasse no sono.

Quando acordei já passava das 16 h e agradeci pela enxaqueca ter dado uma trégua. Me arrastei para fora da cama e fui comer alguma coisa, fiz um lanche rápido e uma vitamina e subi novamente para o quarto, a fim de trabalhar um pouco até Andy voltar.

Estava considerando ir para a casa da minha mãe, ou para um hotel, até que ela fosse para Chicago.

Sem mim.

Senti a dor aguda apertar meu peito novamente.

Sempre prometi levá-la para lá. Para a cidade que eu tanto amava. Queria lhe mostrar todos os pontos turísticos, formar outras lembranças em cada cômodo daquele apartamento. Ter boas lembranças ali.

Mas isso nunca iria acontecer. Com sorte, ela apenas dirigiria a palavra a mim, a cunho profissional.

Ou desistiria de tudo isso, pediria demissão e mudaria para bem longe de mim.

Conheceria alguém decente, que a amaria com todo o coração, afinal era muito fácil amá-la. Eles se apaixonariam, ele a pediria em casamento de forma romântica e ela aceitaria.

Ele daria a ela tudo que ela sempre sonhou; uma família. E a protegeria do mundo, com a vida dele.

Senti o peito arder e minha mente continuar a criar uma vida para ela sem mim.

Me martirizando e me torturando.

Cheguei no quarto e abri meu notebook, que havia trago do escritório e me enfiei no trabalho.

Acabei adiantando todo o trabalho da semana. Andy me mandou uma mensagem dizendo que chegaria tarde, iria sair com o pessoal da empresa para um happy hour.

Então seria somente eu e minha conhecida solidão.

Não estava mais acostumado a ficar sozinho, perdido em meus próprios pensamentos.

Desci as escadas e peguei as minhas roupas de dentro da secadora. Andy as colocou para lavar antes de sair. Troquei a samba canção do super-homem, pela minha calça e camisa social.

Subi para arrumar minhas coisas, decidido a ir para um hotel dali a pouco.

Mandei mensagem para o Albert vir me pegar, não estava querendo ficar sozinho e pedi para ele vir de táxi, já que meu carro estava aqui.

Cicatrizes e Demônios  |  Livro 2 [SEM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora