SEM REVISÃO
Primeira atividade: 24/08/2020
Continuidade: 15/08/2021
Conclusão: 31/10/2022
Livro ll da Trilogia Jornadas do coração
Livro l: Até a última folha
Caleb Jones carrega no corpo cicatrizes de uma infância perturbada. Foi obrigado a encara...
"Por um momento eu fui embora Velocidade da luz no amanhecer vermelho Neste espaço, eu pertenço? Está escuro aqui em meus próprios pensamentos"
— Tether Me - Galleaux
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Meu sangue fervia, ao ponto de quase conseguir sentir as veias borbulhando. Se isso fosse possível, já teria entrado em combustão.
— Como aquele filho da puta teve coragem de fazer isso?! — Meu escritório estava um total caos.
Meu computador agora estava no chão, fazendo companhia para o telefone fixo e mais um monte de papeladas que não me importei nenhum pouco em jogar ao chão, deixando minha mesa completamente vazia.
Andava de um lado para o outro, tomando cuidado para não pisar em cima dos cacos de vidro dos copos que joguei na parede.
— Eu juro que vou matar aquele desgraçado! — Não fazia o menor esforço para falar mais baixo.
Estava pouco me fodendo para o barulho que estava fazendo. Precisava colocar aquela raiva para fora, ou acabaria sendo preso por homicídio.
E pode ter certeza que será doloso!
— Está tudo bem, Caleb? — A voz da Andy me fez virar bruscamente para a porta.
Ela estava parada, segurando a maçaneta e com a boca entreaberta, analisando todo o escritório.
Sua expressão estava bastante chocada.
— Se estivesse tudo bem, você acha que quebraria a sala toda? — Não me importei nenhum pouco com o tom ríspido em que as palavras saíram. — Claro, quebro as coisas por diversão, é bem terapêutico! Você devia tentar! — Falei de forma irônica enquanto andava até as enormes paredes de vidro, ficando de costa para Andy.
— Qualquer dia vou tentar mesmo, melhor do que quebrar a sua cara! — Língua afiada a dela.
— Mesmo a gente sendo amigos, não se esqueça que ainda sou seuchefeAndrea! — Fiz questão de a chamar pelo nome, para que ficasse ciente de que falava sério.
— Sou sua funcionária, não seu capacho ou saco de pancadas, chefe! — A ironia escorria através de suas palavras, me deixando ainda mais nervoso.
Naquele momento não era uma boa hora para ela me desafiar.
— Andrea... — Respirei fundo, cerrando os punhos. — Não estou num bom momento agora, então se não quiser que eu fale algo que futuramente vou me arrepender, sugiro, na verdade... — Me virei para ela. — Ordeno, que você saia da minha sala e para sua segurança não cruze meu caminho hoje! — Voltei a ficar de costa para ela.
— Caleb... — Ela começou a falar cautelosamente.
— Dê o fora Andrea! — Esbravejei antes que ela terminasse de falar e só ouvi a porta se batendo em seguida.