017: Paciência

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◆   Boa Leitura     ◆

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Com o coração apertado e ao mesmo tempo acelerado, Yibo observava seu filho há alguns passos de distância, estava tão perto, mas ao mesmo tempo tão longe que parecia cair entre seus dedos. Segurando o choro, o jovem mordeu o lábio inferior e respirou fundo, nos últimos dias ele tinha que se contentar apenas em observar a criança, não poderia fazer mais que isso, pois sempre a mesma estava na companhia do pai ou de Hayun, na maioria das vezes em que Yibo presenciava a forma de afeto da criança com um dos dois adultos, ele sentia vontade de chorar, porquê deveria ser ele a estar ali. Olhando para os lados, Yibo esperou que um carro passasse, então ele criou um pouco de coragem e começou a andar em direção ao menino que estava sentado em um banco que ficava em frente a escola, talvez esperando alguém buscá-lo.

— Olá. — de forma suave e quase inaudível, Yibo cumprimentou o menino.

Sizhui ergueu o olhar para o desconhecido, mas não falou, primeiro ele o observou de cima a baixo, em seguida ele desviou os olhos para o lado, talvez verificando se poderia correr daquele homem, embora seus pais dissessem todos os dias que não deveria ficar perto de estranho, o menino olhou nos escuros olhos do homem e tombou a cabeça para o lado enquanto sua mente infantil perguntava — por que eu não tenho medo dele? Isso faz de mim um menino corajoso? —

— Olá, moço. — ele respondeu e quando o desconhecido sorriu abertamente, ele deu um leve sorriso.

— Posso sentar aqui? — nervoso, Yibo perguntou e o menino olhou para o espaço vago e assentiu. — Como você se chama?

— Wang Sizhui. — e respondeu virando-se de frente para ele. — E o seu?

— Wang Yibo. — ao falar, Yibo sentiu seu coração acelerar quando o menino arqueou a sobrancelha confusa.

— Seu sobrenome é igual ao meu. — comentou pensativo e Yibo sentiu vontade de dizer tantas coisas. — Igual ao da mamãe também.

Escutar tais palavras, fez Yibo desviar os olhos porque no segundo que ouviu, eles ficaram úmidos — Hayun não deveria ter feito isso — Ele se perguntava o'que havia feito de tão ruim para merecer tudo aquilo, dado que estar ali, agora conversando com seu que nem sequer sabia que era seu pai.

— Yibo?

Um arrepio percorreu todo o corpo do jovem ao ouvir aquela voz, então depois que ele não se moveu, viu sua irmã aparecer ali em sua frente.

— Mamãe. — o menino saiu do banco e abraçou a mulher.

— Oi amor. — abaixando-se para ficar na altura do filho, ela beijou sua bochecha. — Escuta, porque você não vai comprar sorvete enquanto eu converso com o moço?

— Tá Bom. — sorriu animado, então ele olhou para o homem. — Tchau moço bonito.

— Até. — Yibo acenou levemente.

Quando Sizhui saiu, Yibo ficou de pé e encarou a mulher.

— Hayun, por favor, me deixe ficar perto dele, eu prometo esquecer todo o resto que aconteceu eu… eu só quero ficar perto dele. — desesperado, ele pediu, não se importava com a humilhação, pois ele daria qualquer coisa por seu filho.

— Tudo bem. — colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha, ela respirou fundo e o outro sorriu. — Me desculpe por tudo, é só que.. eu perdi o controle. Mas para isso você terá que vê-lo escondido, você sabe, Len ele não quer você perto da gente.

𝐀𝐥𝐦𝐚𝐬 𝐐𝐮𝐞𝐛𝐫𝐚𝐝𝐚𝐬 || 𝐙𝐡𝐚𝐧𝐲𝐢Onde histórias criam vida. Descubra agora